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Os Últimos Dias de Hitler: um clássico fundamental de Hugh Trevor-Roper

Uma fascinante reconstrução histórica, rigorosamente documentada e apoiada em testemunhos, Os Últimos Dias de Hitler, de Hugh Trevor-Roper, refutou, em 1947, todos e quaisquer rumores de uma possível fuga de Adolf Hitler no pós-Segunda Guerra Mundial. 


Neste livro, acompanhamos os últimos dez dias do ditador alemão num bunker em Berlim, antes de cometer suicídio. Agora, que se completam 75 anos da primeira edição, este documento fundamental para compreender as tensões, as relações e as traições que antecederam a queda do Terceiro Reich chega finalmente a Portugal, numa edição Guerra e Paz traduzida por Nuno Carvalho. A obra, considerada um clássico da História contemporânea, é a segunda a integrar a coleção «Os Livros Não Se Rendem», que resulta de uma parceria com a Fundação Manuel António da Mota, a Mota Gestão e Participações e a mediadora de seguros Novus Tempus.

Em setembro de 1945, Hugh Trevor-Roper, um historiador e oficial ao serviço de inteligência britânica, foi destacado para descobrir o destino de Adolf Hitler, que estava desaparecido há mais de quatro meses. Após um brilhante trabalho de investigação, Trevor-Roper não só provou que Hitler se suicidou em Berlim, contrariando os rumores de uma possível fuga, promovidos por soviéticos e norte-americanos, como produziu um dos mais fascinantes ensaios da História: Os Últimos Dias de Hitler.

No livro, publicado pela primeira vez em 1947 e que foi continuamente reeditado e enriquecido com novos testemunhos, revisões e descobertas, o autor leva-nos a acompanhar os últimos dez dias do Führer e da sua comitiva naquele bunker, marcados pela dicotomia nazi de vitória total ou aniquilação: o encontro de Hitler com os seus generais, a traição de Himmler, o fim de Goebbels e da família, o casamento com Eva Braun, o testamento do tirano e, por fim, o suicídio. Os derradeiros momentos de uma das páginas mais negras da História.

Considerado um clássico fundamental para compreender o funcionamento e a estrutura do nazismo, o livro Os Últimos Dias de Hitler é, segundo A. J. P. Taylor, da revista norte-americana New Statesman, «de longe o melhor que se escreveu sobre qualquer aspecto da Segunda Guerra Mundial: um livro sólido na sua erudição, brilhante na sua apresentação, um deleite quer para historiadores quer para leigos. Não há palavras demasiado elogiosas para o descrever.»

É tempo de os leitores portugueses o lerem na edição que agora chega à rede livreira nacional com a chancela da Guerra e Paz e o selo «Os Livros Não Se Rendem», colecção que resulta da parceria entre a editora, a Fundação Manuel António da Mota, a Mota Gestão e Participações e a mediadora de seguros Novus Tempus.

Recentemente inaugurada com uma tradução inédita de O Crisântemo e a Espada: Padrões da Cultura Japonesa, de Ruth Benedict, a colecção tem como um dos pontos de honra a oferta de 300 exemplares de cada um dos títulos publicados à rede pública de bibliotecas. 

Os Últimos Dias de Hitler
Hugh Trevor-Roper
Não-Ficção / História
328 páginas · 15x23 · 18 €
 

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