O espaço dos Grupos Porto Editora e BertrandCírculo recebeu mais visitantes ao longo da edição 92 da Feira do Livro de Lisboa, em especial leitores mais jovens, que participaram ativa e entusiasticamente nos diversos eventos, como sessões de autógrafos, tertúlias e workshops. Este aumento na participação, face aos últimos dois anos marcados pela pandemia, reflete a vontade dos leitores em prolongar o contacto com o livro e os autores.

A maior afluência de leitores traduziu-se também num crescimento da faturação, transversal a todas as categorias. Num ano em que se assinala o centenário do nascimento de Saramago , os livros do Nobel português destacam-se entre os mais vendidos.

TÍTULOS MAIS VENDIDOS

GRUPO PORTO EDITORA
Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago
Lá, onde o vento chora, de Delia Owens (recentemente adaptado para filme)
A máquina de fazer espanhóis, de Valter Hugo Mãe

GRUPO BERTRANDCÍRCULO
Pessoa – Uma Biografia, de Richard Zenith
Onde, de José Luís Peixoto
Monge que Vendeu o Seu Ferrari, de Robin Sharma

Esta foi também uma edição marcada pela interligação entre as artes plásticas e a literatura, com o Universo dos Livros de Ana Aragão, patente numa “galeria ao ar livre” com mais de 200 m2, o que fez com que o Espaço Porto Editora | Bertrand Editora se destacasse no Parque Eduardo VII, com inúmeras publicações nas redes sociais.

No que toca à programação cultural, foram mais de 120 eventos, entre sessões de autógrafos, workshops, tertúlias, showcookings, Horas de Conto e lançamentos de novidades. Destacam-se os lançamentos dos livros de Irene Vallejo ( O Silvo do Arqueiro ), de Valter Hugo Mãe ( A minha mãe é a minha filha ) e de Pilar del Río ( A Intuição da Ilha ). Quanto às sessões de autógrafos, o destaque vai para José Luís Peixoto que esteve mais de 7 horas em contacto com os seus leitores.

Os 50 anos da Assírio & Alvim foram celebrados com várias iniciativas, com destaque para uma emotiva homenagem a Ana Luísa Amaral, através da evocação da sua obra, e a oferta de mais de 3.000 poemas através de um curioso “dispensador de poesia” que captou a atenção do público. As crianças não ficaram esquecidas: houve Horas do Conto com tradução em Língua Gestual Portuguesa, lançamentos, uma Feirinha do Livro com workshops e a comemoração dos 40 anos de vida literária de Álvaro Magalhães.