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"Vórtice" de Guilherme Branquinho vence melhor curta de terror portuguesa no MOTELx


O prémio melhor curta europeia foi atribuído a Censor of Dreams (França), de Léo Berne e Raphael Rodriguez, enquanto o filme Speak no Evil (Dinamarca, Países Baixos), de Christian Tafdrup, conquistou a distinção de melhor longa-metragem europeia.

A película Vórtice, de Guilherme Branquinho, venceu no domingo o prémio de melhor curta-metragem portuguesa da 16.ª edição do MOTELx - Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa, anunciou a organização.

O filme “leva o espectador numa viagem, da qual não consegue escapar do princípio ao fim - uma das coisas mais difíceis de conseguir num filme e um dos principais objetivos a atingir no género a que este festival se dedica”, indicou o júri, em comunicado.

O júri integrou a jornalista Maria João Rosa, o artista musical Surma e o programador, comissário e editor Tiago Bartolomeu Costa. O prémio é de cinco mil euros.

O prémio Méliès d'argent - melhor curta europeia 2022 foi atribuído a Censor of Dreams (França), de Léo Berne e Raphael Rodriguez, enquanto o filme Speak no Evil (Dinamarca, Países Baixos), de Christian Tafdrup, conquistou a distinção de melhor longa-metragem europeia.

“Celebramos um filme completo e complexo, defensor de uma ideia de cinema que em tudo alimenta o género: o mal só acontece porque o desejamos”, indicou o júri sobre a curta Censor of Dreams.

Speak no Evil é uma obra que se foca no “medo dos outros num mundo tão cheio de informação como de desconfiança. Pensem duas vezes antes de fazer novos amigos”, acrescentou.

O júri atribuiu uma menção especial à curta-metragem Reverso (Portugal), de André Szankowski, para celebrar “uma personagem e uma interpretação, porque há filmes que se escondem atrás de traumas, e há quem finja normalidades para poder existir”.

O festival desafiou os participantes a fazer uma micro-curta de terror até dois minutos com telemóvel, webcam ou tablet, categoria em que o trabalho vencedor foi O Fantasma da Minha Infância, de Carolina Aguiar, Francisco Magalhães e Pedro de Aires.

Nesta escolha, o júri, composto pela argumentista, realizadora, atriz e editora Ana Correia aka Peperan, pelo guionista e ator André Mariño e pelo DJ, argumentista e ator Kiko is Hot, indicou que “de todas as curtas, foi a que conseguiu encaixar uma narrativa abstrata com a instalação de medo e acima de tudo uma conexão emocional”.

O prémio do público foi para o filme Deadstream (EUA), de Joseph Winter e Vanessa Winter.

O 16.º MOTELx - Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa teve início na terça-feira, dia 6, no cinema S. Jorge, em Lisboa, numa edição que contou com 12 curtas-metragens portuguesas em competição.

Na sessão de encerramento, que decorre hoje, vai ser projetada a longa-metragem vencedora do festival, Speak no Evil.

A 17.ª edição do festival vai acontecer de 12 a 18 de setembro do próximo ano, no cinema São Jorge, disse a organização.




por Lusa e Público | 12 de setembro de 2022
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público
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