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Beja volta a ser a “cidade dos contos”
Com curadoria de Jorge Serafim, o encontro tem como tema central “O poder da palavra”, e pretende isso mesmo: celebrar a palavra contada da tradição oral, dando voz aos contadores que partilham, um pouco por todo o lado, os contos tradicionais provenientes dos quatro cantos do mundo.
A Festa da Palavra Contada – Palavras Andarilhas está de regresso ao Jardim Público da capital do baixo Alentejo, entre 26 e 28 de agosto.
Depois de uma interrupção de dois anos por causa da pandemia, a Câmara Municipal de Beja, através da sua biblioteca, retoma a organização da Festa da Palavra Contada – Palavras Andarilhas.
É a 16ª edição de um evento que começou em 1998, com a periodicidade bienal, e que vai dar vida renovada ao Jardim Público de Beja, nos dias 26, 27 e 28 de agosto.
Com curadoria de Jorge Serafim, o encontro tem como tema central “O poder da palavra”, e pretende isso mesmo: celebrar a palavra contada da tradição oral, dando voz aos contadores que partilham, um pouco por todo o lado, os contos tradicionais provenientes dos quatro cantos do mundo.
Segundo o município alentejano, numa nota enviada à Renascença, o festival que arranca já esta sexta-feira, conta com um vasto programa que integra, por exemplo, “noites de conto, pôr-do-sol de contos, contos sem fim, conferências sobra o futuro da palavra, narração oral, a oralidade, a ruralidade, as crianças e a leitura”, bem como outras atividades para pais e filhos.
Destaque também para as oficinas de capacitação para mediadores de leitura, que mais não são do que “momentos para pensar sobre a prática e o saber fazer, desde a arte de contar e escrever até à ‘biblioterapia’, passando pela Feira dos Livreiros e pelo Mercadinho Andarilho”, onde é possível encontrar propostas de leitura que podem ser levadas para casa.
“Venha fazer a Festa da Palavra Contada, é o convite da autarquia bejense, à participação do evento que tem acesso livre e gratuito para todas as atividades que decorrem no jardim. Apenas é necessária inscrição para as oficinas e para obtenção do certificado.
Um festival para todas as idades. Foto: CMB
Esta 16ª edição do Palavras Andarilhas tem inauguração marcada para dia 26, às 10h00, junto ao Coreto do Jardim Público.
Neste primeiro dia, destaque para a conferência “A Palavra, que Futuro?”, no auditório do Coreto, às 18h30, com Eduardo Sá, Afonso Cruz e Ana Daniela Soares, com moderação de Jorge Serafim.
A partir das 21h30, pode participar na Noite de Contos, no mesmo local, com Priscila Camargo, Soledad Felloza, Cristina Taquelim, Matia Losego e Paulo Condessa.
No dia 27 de agosto, referência para as conferências “Ruralidade e Oralidades”, com Jorge Bacelar e José Barbieri, moderada por Bru Junça e “Contos: simbolismos para o século XXI”, com Ernesto Rodriguez Abad, Paulo Correia, Luís Correia Carmelo, com moderação de Tâmara Bezerra.
O dia fica marcado por oficinas, na Casa do Salvador e no Seminário diocesano de Beja, com inscrição prévia. A fechar, a “Noite de Contos”, com Luís Correia Carmelo, Martha Escudero, Patrícia Amaral, Ernesto Rodriguez Abad e Fernando Pardal, e Serafim.
O dia de encerramento do festival é preenchido com oficinas e conferências e, a finalizar a edição, o “Pôr-do-Sol de Contos”, com Tâmara Bezerra, Bru Junça e Bruno Batista.
O jardim de Beja, palco do Festival da Palavra Contada. Foto: CMB
por Rosário Silva, in Renascença | 24 de agosto de 2022
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença