"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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"Arquibaldo" é o primeiro romance do letrista Carlos Tê no catálogo da Porto Editora

Capaz de encontrar o geral no particular, em "Arquibaldo", Carlos Tê divaga por uma sociedade apressada, sem memória, num livro que é um poderoso testemunho sobre a necessidade de lembrar, sobre as razões de viver, amar e ter compaixão.
 


Quanto de nós será verdade e representação? 

De regresso à narrativa de longo fôlego depois de O Voo Melancólico do Melro (Assírio & Alvim, 1999), o autor revela nestas páginas um protagonista que é uma mistura de «cavalheiro e impostor», cujos sonhos eram escrever banda desenhada e tocar saxofone, mas que acabaria por ser tornar assistente social. Há depois o seu outro Eu, o Arquibaldo do título, «cavaleiro da Casa do Bem», com uma existência numa realidade paralela, secreta, impossível. Afinal, «confundir as coisas é o maior problema do nosso tempo».

O livro já se encontra em pré-venda e estará disponível nas livrarias a 25 de agosto. 



Sobre o livro
Arquibaldo
Francisco Frade trabalha como assistente social em bairros difíceis, na periferia do Porto, geografia incerta, que o Estado Providência tenta mitigar. Rodeado de pessoas com quem trabalha e de mulheres com quem fugazmente se relaciona, vemos abrir-se aquilo que o próprio designa buraco da realidade que, pouco a pouco, o vai consumindo. Enquanto o seu alter ego Arquibaldo – super-herói da infância – se mantém à espreita, os fantasmas que o perseguem não lhe dão descanso. Acossado, faz uma peregrinação interior que o levará às suas raízes, em busca das respostas que lhe faltam.

Título:
 
Arquibaldo
Autor: Carlos Tê
Páginas: 216
PVP: 16,60 €

Sobre o Autor
Carlos Alberto Gomes Monteiro
Nasceu em Cedofeita, no Porto a 14 de Junho, de 1955. É um letrista e escritor português. Licenciou-se em Filosofia na Universidade do Porto e tornou-se notado com a edição do álbum Ar de Rock , de Rui Veloso, para o qual deu a sua contribuição como letrista. Participou também em discos dos Jafumega, Clã, Cabeças no Ar, Canto Nono com José Mário Branco, Jorge Palma, e Estrada Branca, de Mônica Salmaso e José Pedro Gil. Colaborou, entre 1978 e 1981, em revistas de poesia ( Avatar, Quebra-Noz e Pé-de-Cabra) e, mais tarde, entre 1991 e 1994, escreveu para o jornal Público uma série de crónicas que marcaram a sua presença no caderno local do referido jornal. Foi também cronista no jornal Expresso . Ao longo dos anos, tem vindo a publicar diferentes géneros literários – O voo melancólico do melro (romance), Contos supranumerários (contos), Penso sujo e Cimo de Vila (poesia) e Três peças em volta de canções Um monólogo sobre futebol (teatro).


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