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Ray Bradbury e o conflito entre a tecnologia e a psicologia humana
Autor vencedor do Prémio Pulitzer e do National Book Foundation's Medal for Distinguished Contribution to American Letters.
Obra de arte ou feitiçaria que prevê o destino da humanidade? À noite, as ilustrações movem-se e transformam-se, contam histórias sobre viagens no tempo, realidades virtuais ou a vida noutros planetas, e revelam a morte de quem ousa observá-las longamente, ouvir as suas vozes e captar os seus pensamentos.
Um dos livros mais famosos de Ray Bradbury, adaptado com sucesso ao cinema, à rádio e à televisão, O Homem Ilustrado mergulha, ao longo de 18 contos, na psicologia e nas emoções mais íntimas do ser humano que habita em mundos futuros, mas assustadoramente parecidos com o nosso, reflexo do conflito entre a tecnologia e a psicologia humana. Aliando fantasia, lirismo e terror — cada história tem como ponto de partida uma tatuagem que cobre o corpo do “homem ilustrado” — esta é uma das grandes obras visionárias de Bradbury, que influenciou gerações de escritores, músicos, artistas e cineastas.
«Ray Bradbury é detentor de uma imaginação desenfreada e misteriosa, que decerto mereceria o respeito de Edgar Allan Poe.» — The Guardian
O Homem Ilustrado, de Ray Bradbury. Tradução de Paulo Tavares.
O AUTOR
Ray Bradbury (1920–2012) é um dos mais influentes escritores norte-americanos do século xx e autor de mais de trinta obras de ficção, entre as quais se contam os célebres romances Fahrenheit 451, Crónicas Marcianas ou A Morte É um Acto Solitário, assim como centenas de contos. Escreveu igualmente para teatro, televisão e cinema, incluindo a famosa adaptação cinematográfica de John Huston do clássico Moby Dick. Ao longo da carreira, obteve inúmeros prémios e distinções como a National Book Foundation's Medal for Distinguished Contribution to American Letters, em 2000, a National Medal of Arts, em 2004, e o Pulitzer Prize Special Citation, em 2007. A sua obra está publicada em mais de quarenta e cinco países.