Uma deslumbrante aventura científica até aos confins do mundo e do tempo através da ciência do futuro. É esta a proposta do cientista francês Ludovic Orlando no livro O ADN Fóssil: Uma Máquina para Viajar no Tempo. O ensaio, que agora chega a Portugal, mostra-nos como a paleogenética, união entre a genética e a paleontologia, está a permitir reescrever a história da evolução da humanidade, resolver enigmas, como os da extinção das espécies, e confrontar assuntos polémicos como os da origem genética das etnias. Uma edição Guerra e Paz Editores, com prefácio de Jean Guilaine, professor emérito do Collège de France, e tradução de Rita Sousa Lopes. 

Através da sequenciação de ADN, a paleogenética criou uma verdadeira máquina para viajar no tempo, inaugurando uma extraordinária jornada científica, que nos está a permitir, cada vez mais, reconstituir o passado do nosso planeta. Empenhado em comunicar esta extraordinária ciência do futuro, Ludovic Orlando, autor do sequenciamento do genoma mais antigo conhecido até hoje, convida-nos a conhecer os segredos da paleogenética através do livro O ADN Fóssil: Uma Máquina para Viajar no Tempo.  

Uma narrativa empolgante, que se lê como um romance, promete levar-nos a resolver mistérios, conhecer as mais recentes descobertas científicas e confrontar casos que têm gerado polémica, como a decepção dos supremacistas brancos ao saberem que um ancestral emblemático dos britânicos tinha pele escura, o uso tendencioso de dados genéticos contra os palestinianos ou revelações sobre um guerreiro viking que afinal era uma mulher.

A obra conta com um prefácio de Jean Guilaine, professor emérito do Collège de France. No texto, o especialista no período Neolítico sublinha que Ludovic Orlando é «um dos autores de topo da genómica», o ramo da genética que se dedica ao estudo dos genomas, e que este seu ensaio abarca uma importante «reflexão acerca da nossa própria condição, dos nossos sistemas de pensamento, dos nossos valores tantas vezes percebidos como certezas e que uma disciplina em plena expansão vem abanar sem complexos. É por este motivo que a sua leitura é também uma mensagem filosófica.»

Com uma grande repercussão nos media em França, O ADN Fóssil: Uma Máquina para Viajar no Tempo foi «vivamente recomendado» por Jean-Luc Voisin, investigador e colunista da revista Pour la Science. «Esta é uma síntese muito completa, há muito aguardada por todos os interessados em paleontologia humana, arqueologia e a nova disciplina que revolucionou estes dois mundos: a paleogenética.» Hervé Morin, jornalista e editor do secção de Ciência e Medicina do jornal Le Monde, também elogiou o trabalho do autor, que «descreve brilhantemente como a paleogenética transformou esta molécula frágil numa máquina para viajar no tempo».

Agora os leitores portugueses também irão conhecer Ludovic Orlando, esse «Salteador do Genoma Perdido», na edição Guerra e Paz d’O ADN Fóssil: Uma Máquina para Viajar no Tempo, que chega à rede livreira nacional,  numa tradução de Rita Sousa Lopes. 

O ADN Fóssil – Uma Máquina para Viajar no Tempo

Ludovic Orlando
Não-Ficção / Ciência
224 páginas · 15x23 · 17,00 €
Guerra e Paz, Editores