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Os caminhos da arte irão dar a Elvas, em julho, nos 15 anos do MACE
A meio de julho, no âmbito da celebração dos 15 anos do Museu de Arte Contemporânea de Elvas, a cidade será cenário para a inauguração de mais de vinte exposições, da responsabilidade de entidades, galerias e coleções de todo o país.
Em julho, o Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), que alberga a Coleção António Cachola, celebrará 15 anos de atividade e para assinalar a data foram convidadas mais de 20 entidades de Portugal e também de Espanha, para apresentarem projetos na cidade alentejana.
15 Anos de MACE – Aqui Somos Rede é o nome do ambicioso programa, numa alusão à ideia de colectivo e de cooperação em tempos difíceis de pandemia, de guerra e de ameaças à democracia. A ocasião servirá para galerias ou espaços de apresentação e investigação artística, como a Appleton, Quéréla, Albertino, O Armário, Uppercut, Estrela Decadente ou Super Mala, coleções como a de Armando Martins, João Luís Traça, Leal Rios, Carmona e Costa, Pedro Alvares Ribeiro, Marin Gaspar e PLMJ, ou espaços de programação e exibição como a ZDB, ocuparem escolas, igrejas, o castelo, academias de música, hotéis, a biblioteca, casas privadas ou uma carrinha itinerante, com exposições.
Em exibição irão estar obras de inúmeros artistas, portugueses e estrangeiros, de consagrados a emergentes, em curadorias de nomes como Vera Appleton, Ana Cristina Cachola, João Pinharanda, Miguel von Hafe Pérez, João Silvério, Pedro Barateiro ou Natxo Checa. A 16 de julho inaugurará, no MACE, a coletiva Quem nos Salva?, com obras, entre outros, de Ana Jotta, Mané Pacheco, Salomé Lamas, Joana Vasconcelos, Diana Policarpo, Odete, Pedro Neves Marques ou Carlos Bunga. Para além das exposições, a programação paralela incluirá conversas ou performances. No fim-de-semana de 15 a 17 de julho, para além do MACE, inauguram também as restantes 20 mostras.
Ao longo dos anos, o MACE garantiu uma programação em continuidade com exposições individuais e coletivas, itinerâncias diversas, diálogos e intercâmbios com outras coleções e instituições, apostando na promoção e divulgação de arte contemporânea produzida (principalmente) por artistas portugueses. Nas comemorações dos dez anos, o museu cresceu para fora de portas, apresentando-se a Coleção António Cachola em vários pontos do país e de Espanha. Agora será Elvas a assistir a um momento colaborativo, acolhendo inúmeras entidades e estruturas que constituem parte do ecossistema da arte contemporânea em Portugal e Espanha.
in Público | 5 de junho de 2022
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público