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Pip Williams e o poder da linguagem em "O Dicionário das Palavras Perdidas"
Inspirado em factos reais, esta é uma ode de amor às palavras.
Em 1901, alguém comunicou à equipa responsável pelo Dicionário de Inglês de Oxford que a palavra “escrava” estava em falta no volume. Esta parece ter sido a única palavra a perder-se na primeira edição, sem que ninguém saiba exatamente como tal tenha acontecido. Mas esta história terá servido de inspiração para que Pip Williams criasse O Dicionário das Palavras Perdidas, que chega às livrarias de todo o país com chancela da Porto Editora.
Em O Dicionário das Palavras Perdidas, é com o movimento sufragista feminina no seu auge e a Grande Guerra no horizonte que a autora australiana dá a conhecer Esme. No Scriptorium, sentada debaixo da mesa em que se decide o destino e a definição das palavras inglesas que irão entrar no dicionário, a jovem protagonista assiste a uma história que é escrita por homens.
Quando um pedaço de papel contendo a palavra “escrava” desliza para debaixo dessa mesa, Esme apanha-a e esconde. É a primeira de várias palavras que vai colecionando, percebendo que a história que os lexicógrafos fixam não corresponde à visão do mundo que tem. É uma narrativa em que as mulheres acabam silenciadas ao verem as suas experiências excluídas. Para Esme isso não é uma opção e começa, assim, a criar uma obra contra o esquecimento: O Dicionário das Palavras Perdidas.
Escolha de Reese Witherspoon para o mês de maio do seu Reese’s Book Club, finalista do Prémio Walter Scott para Ficção Histórica e vencedor do Prémio Australian Book Industry, O Dicionário das Palavras Perdidas é uma celebração deliciosa, lírica e profundamente instigante das palavras e do poder da linguagem para moldar o mundo.
SOBRE O LIVRO
O Dicionário das Palavras Perdidas
Em 1901, descobriu-se que faltava a palavra “escrava” no Dicionário de Inglês Oxford. Esta é a história da menina que a roubou.
Esme nasceu num mundo de palavras. Órfã de mãe e irreprimivelmente curiosa, passa a infância no Scriptorium, um barracão de jardim em Oxford onde o pai e um grupo de lexicógrafos dedicados selecionam palavras para o primeiro Dicionário de Inglês. Esme acompanha tudo a partir do seu lugar, debaixo da mesa, sem ser vista nem ouvida. Um dia, um pedaço de papel contendo a palavra “escrava” cai ao chão. Esme apanha-o e esconde-o na velha caixa de madeira da sua amiga, Lizzie, uma jovem criada de servir na casa grande. Esme começa a reunir outras palavras do Scriptorium, palavras descartadas ou negligenciadas pelos homens do dicionário. Palavras que a ajudam a entender o mundo.
Com o passar do tempo, Esme percebe que certas palavras são consideradas mais importantes do que outras, e que as que se relacionam com as experiências das mulheres acabam muitas vezes excluídas. Como surgiram os primeiros dicionários? Quem selecionava as palavras? E porque é que algumas palavras eram consideradas mais importantes do que outras? Pip Williams conta-nos esta história numa narrativa envolvente que é também uma maravilhosa história de amor.
É com o movimento sufragista feminino no auge e a Grande Guerra a aproximar-se a passos largos que se desenrola a ação de O Dicionário das Palavras Perdidas: uma narrativa escondida nas entrelinhas de uma história escrita por homens. Inspirada em factos reais, Pip Williams mergulhou nos arquivos do Dicionário de Inglês Oxford para contar esta história. O Dicionário das Palavras Perdidas é uma celebração deliciosa, lírica e profundamente instigante das palavras e do poder da linguagem para moldar o mundo.
Título: O Dicionário das Palavras Perdidas
Autora: Pip Williams
Tradução: Maria do Carmo Figueira
Páginas: 424
PVP: 19,90€
Ver primeiras páginas
CRÍTICAS
[Um] primeiro romance encantador e escrito com maestria que conta uma história fascinante de linguagem, amor e perda.
Historical Novel Society
Uma ficção maravilhosa sobre o poder da linguagem para elevar ou reprimir.
Geraldine Brooks, autora bestseller do The New York Times
CRÍTICAS DE IMPRENSA
Delicioso... [Um] hino fictício, cativante e astuto que revoluciona o papel das mulheres reais, cujo trabalho no Dicionário de Inglês Oxford foi amplamente ignorado.
The New York Times Book Review
SOBRE A AUTORA
Pip Williams
Nasceu em Londres, cresceu em Sydney e, atualmente, vive em Adelaide Hills, no Sul da Austrália, com a família e uma variedade de animais. Dedicou a maior parte da sua vida profissional a estudar e a pesquisar questões de ordem social; é autora de One Italian Summer, um livro de memórias das viagens da sua família em busca de uma vida melhor, que foi publicado na Austrália com enorme sucesso. Com base em pesquisas nos arquivos do Oxford English Dictionary, O Dicionário das Palavras Perdidas é o seu primeiro romance.