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Festival de Marionetas de Montemor-o-Novo apresenta doze companhias nacionais e internacionais

França, Bélgica, Brasil, Peru e Portugal são os países que marcam presença neste festival internacional que arranca na quarta-feira, dia 25, para se prolongar até dia 5 de junho.

A abertura do evento cabe aos belgas da companhia Mossoux-Bonté. Foto: Alma d'Arame O festival decorre entre os dias 25 de maio e 5 de junho. Foto: Alma d'Arame A companhia francesa Papierthéâtre encerra a edição número 14 do festival de marionetas de Montemor-o-Novo. Foto: Alma d'Arame


Espetáculos de marionetas, teatro, performance, concertos, exposições, workshops e uma masterclass, integram o programa da 14ª edição do Encontro Internacional de Marionetas de Montemor-o-Novo, que decorre entre 25 de maio e 5 de junho.

Neste festival, dedicado à marioneta, ligam-se também “outras formas artísticas, numa programação multidisciplinar”, destaca a organização, a associação cultural Alma d’Arame.

A edição deste ano conta com 21 apresentações por parte de 12 companhias, oriundas de França, Bélgica, Brasil, Peru e Portugal, com apresentações agendadas para diferentes espaços como o Cineteatro Curvo Semedo, a Sociedade Carlista, o Parque Urbano, o Mercado Municipal, o Agrupamento de Escolas ou o Espaço da Alma d’Arame.

“A relação de vários artistas do mundo e de Portugal com Montemor-o-Novo e o Alentejo, onde o tempo ganha outro significado, com uma cultura rica em símbolos e em património natural e arquitetónico, torna este encontro singular para todos os que nos visitam e assistem à nossa programação”, afirma, Amândio Anastácio, o diretor artístico da Alma d’Arame, citado em comunicado enviado à Renascença.

O encontro conta ainda com duas extensões: uma extensão na Aldeia da Casa Branca, numa parceria com a Estação Cooperativa da Casa Branca, “continuando desta forma o caráter descentralizador e coesivo deste festival”; e uma outra extensão em Lisboa, numa parceria com o Teatro Ibérico, “consolidando a dimensão nacional e internacional deste encontro”.

“A simbiose entre a arte e a cultura de uma região funde-se num momento único e diferenciado”, refere Amândio Anastácio, lembrando que o encontro é “entre artistas e público” e destina-se a toda a família.

“É um evento transversal a todos os gostos, atravessando diferentes áreas artísticas e vários tipos de espetáculos, que abrange ainda a comunidade educativa com formações e apresentações para as escolas”, sublinham os promotores.

Aulas, exposições e muitos espetáculos

A companhia Mossoux-Bonté, da Bélgica, abre a programação com o espetáculo “Whispers”, que será apresentado nos dias 25 e 26 de maio, às 21h30, no Cineteatro Curvo Semedo.

No mesmo espaço e à mesma hora, mas no dia 27, sobe ao palco “Pour bien dormir”, pelo grupo MECANIkA, proveniente de França.

No dia 28 de maio, o festival passa pela Sociedade Carlista, na cidade montemorense com a associação anfitriã, a Alma d’Arame a apresentar, pelas 21h30, o espetáculo “Bonecos do Mercado”.

Na mesma noite, mas no Mercado Municipal, os artistas Hugo & Ines, do Perú, apresentam “Cuentos Pequeños”, pelas 21h00, seguindo-se, meia-hora depois, o Teatro Ibérico, Lisboa Limite Zero (Portugal), com “Os Sonhos de Tom”.

O festival prossegue no dia 29, no Curvo Semedo, às 16h00, com os peruanos Hugo & Ines que levam à cena “Body Rhapsody”. Os mesmos artistas vão ainda promover, a 30 e 31 de maio, às 18h00, na Sociedade Carlista, a Masterclass “El Cuerpo Dramático”.

Avançando no programa, o Espaço da Alma d’Arame, na cidade alentejana, abre as portas ao grupo brasileiro Teatro da Recusa, para a apresentação de “Memórias”, a 1 de junho, pelas 16h00. No mesmo dia, mas às 19h30, no Parque Urbano, os portugueses JackasEntertainer exibem o espetáculo “Kamishibai Bicycle”.

A 2 de junho, o evento vai até ao Teatro Ibérico, em Lisboa, onde o grupo Papierthéâtre, da França, apresenta “Noir ou blanc”, às 21h00. Enquanto isso, o Teatro de Ferro, de Portugal, promove a conferencia animada “A Revolta dos Objetos”, pelas 21h30, no Cineteatro Curvo Semedo.

O 14.º Encontro Internacional de Marionetas de Montemor-o-Novo, conta ainda com a presença do português Daniel V. Melim, que vai até à periferia, a Aldeia da Casa Branca, Santiago do Escoural, com as suas “Pinturas Cantadas”, no dia 3 de junho, pelas 21h30, a que se segue o concerto “Endless Monologue”, pelas 23h00, por Ana Casa Branca.

Os franceses Papierthéâtre encerram a iniciativa com apresentações no Curvo Semedo, nos dias 4 e 5 de junho, às 21h30 e 16h00, respetivamente.

De referir ainda que, ao longo do festival, entre 25 de maio e 5 de junho, se passar pelo cineteatro de Montemor-o-Novo pode apreciar a exposição “Os idiotas”, de Ricardo Nicolau de Almeida.


por Rosário Silva in Renascença | 23 de maio de 2022
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença

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