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Filme NZILA NGOLA vence prémio PrimeirOlhar 2022 nos Encontros de Cinema de Viana
A FPCC- Federação Portuguesa de Cineclubes atribui o prémio PrimeirOlhar 2022 nos Encontros de Cinema de Viana ao filme NZILA NGOLA realizado por um coletivo de jovens de Luanda.
Este documentário, produzido pelo Mosaiko – Instituto para a Cidadania, é o resultado de uma oficina onde cada jovem trouxe as suas experiências pessoais, o seu contexto, o bairro em que vive, a luta pela sobrevivência, o seu compromisso com os Direitos Humanos e o desejo de um mundo mais justo. Para muitos, este foi o seu primeiro filme.
O Prémio PrimeirOlhar é uma secção competitiva dos Encontros de Cinema de Viana, com o objetivo de promover o documentarismo e premiar o melhor documentário realizado por alunos de escolas de cinema, de audiovisuais ou comunicação, e por participantes em cursos de documentarismo promovidos por outras entidades de Portugal, da Galiza, do Brasil e dos outros países de língua portuguesa.
O Prémio PrimeirOlhar / Cineclubes, com a colaboração e financiamento da Federação Portuguesa de Cineclubes e da Federación de Cineclubs de Galicia, tem um júri constituído por membros sugeridos pelas duas federações de cineclubes e um valor pecuniário de mil euros.
Ficha técnica
Título: NZILA NGOLA
Realização: Albino Wacava, André Cupessala, António-Pedro, Beatriz André, Biluca Quimunga, David Nahenda, Francisco Luvualo, Gelson Joaquim, Hilária Faustino, Marco M.G. António, Mendes Barão Normal, Sandra Zenany, Vanderley Lumbombo, Victorino Nambi e Zacarias Liatunga
Banda sonora: Adilson Kamy, Alzira Maria, Anastácia António, Ângela Warsy, António-Pedro, Benedito Tjyakala, Ginga Patrícia, Helena Tiago, Higino Mendes, Evandro Muanza, Lia António, Pedro Mota e Viriany Francisco
Com: Délcio dos Santos, Henriques António, Isabel António, Maria Pinto, Tereza Manuel
Montagem: António-Pedro
Produção executiva: Daniela Vieitas
Produção: Mosaiko I Instituto para a Cidadania
Origem: Angola
Ano: 2021
Duração: 24’
Sinopse
Na cidade de Luanda, em plena pandemia, as mulheres zungueiras (venda ambulante) e os meninos de rua vivem ainda mais dificuldades, percorrendo os dias com dignidade e uma enorme capacidade de lutar. A possibilidade de sonhar permanece, mas os horizontes estreitam-se, questionando a verdadeira liberdade de cada um.