Publicado pela primeira vez em 1914, este pequeno livro repleto de simbolismo enriquece agora o «Admirável Mundo do Romance», recém-inaugurada coleção da Guerra e Paz que traz aos leitores portugueses clássicos recentes da literatura universal.  

Uma «epifania» levou James Joyce, um dos mais influentes escritores do século xx, a dar vida à temática da mortalidade humana no romance Os Mortos. No livro, somos convidados para um jantar de fim (ou de início) de ano em Dublin. De mesa farta, sentamo-nos lado a lado com a família, os amigos e os mortos que ficam connosco e vivem em nós, mesmo quando «um por um, todos eles se iam tornando sombra.»

Com uma prosa intensa e poética que aborda as várias formas de amar, o sentimento de pertença e da identidade irlandesa, esta é mesmo considerada uma das mais brilhantes obras de Joyce, expoente do vanguardismo modernista e «um dos maiores contos alguma vez escritos», na opinião do poeta, dramaturgo e crítico literário norte-americano, T. S. Eliot. Opinião corroborada pelo crítico literário norte-americano Harold Bloom, que considerou Joyce «o mestre agonista, atrevendo-se mesmo a contender com Dante e Shakespeare pelo lugar de escritor mais importante.»

Aplaudido em todo o mundo, Os Mortos viria a ser adaptado ao teatro por Hugh Leonard, em 1967, ao cinema, em 1987, num filme realizado por John Huston e, em 1999, adaptado para musical, com Christopher Walken na produção original.

Agora, é tempo de vê-lo, encapado a verde-rubro, enriquecer o «Admirável Mundo do Romance», recém-inaugurada colecção da Guerra e Paz que traz aos leitores portugueses clássicos recentes da literatura universal. Os Mortos chega à rede livreira nacional no dia 3 de maio, numa tradução de Ana Relvas França. A obra poderá ainda ser adquirida através do site oficial da editora.

 Admirável Mundo do Romance
Os Mortos
James Joyce
Ficção / Romance
80 páginas · 15x23 · 13 €