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Centenário da Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul (1922–2022)

Obra que relata a odisseia de Gago Coutinho e Sacadura Cabral na primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Uma grande aventura, que os levou de Lisboa ao Rio de Janeiro entre 30 de março e 17 de junho de 1922.


No Centenário da Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul (1922-2022), a LeYa/ Oficina do Livro publica A Grande Aventura, de Mário Correia – antigo aviador e conservador do Museu do Ar. Com prefácio de António Horta Fernandes, este livro é publicado com o apoio do IFA e do Vintage Aero Club.

Escrito com base nos relatórios dos dois pioneiros portugueses e ilustrado por imagens da época, este livro conta a história da primeira travessia aérea do Atlântico Sul empreendida, em 1922, por Sacadura Cabral e Gago Coutinho: uma grande aventura que revolucionou a aviação, impressionou o mundo, elevou o nome de Portugal e deu ânimo a um país afundado numa grave crise económica e política.

O trabalho de Mário Correia situa o leitor num contexto de euforia no meio aeronáutico mundial, numa altura em que, terminada a Primeira Guerra Mundial, são retomados diversos projetos de aviação que haviam sido suspensos devido ao conflito. Portugal, país pobre, sem tradição aeronáutica e a atravessar uma grave crise política e económica, não parecia ser o local ideal para o nascimento de um projeto vencedor como aquele que viria a ser levado a cabo por Carlos Viegas Gago Coutinho e Artur Sacadura de Freire Cabral.

A 30 de março de 1922, a bordo de um hidroavião monomotor Fairey IIID Transatlantic – o Lusitânia – e apoiados exclusivamente em navegação astronómica, Gago Coutinho e Sacadura Cabral levantam voo do Tejo em direção ao Brasil. Para trás deixavam um povo entusiasmado que seguia atentamente a viagem pelos jornais.

A preparação da odisseia havia sido longa. De uma forma inovadora, Gago Coutinho tinha adaptado o famoso sextante a viagens aéreas, permitindo à dupla de pioneiros voar com precisão; Sacadura Cabral dedicara especial atenção à escolha do modelo do hidroavião e do motor, pois era imperativo ter em conta muitas variáveis.

A 17 de junho, depois de vários percalços que incluíram amaragens forçadas, um resgate dramático por um cargueiro britânico e a troca, por duas vezes, de hidroavião, os dois aviadores amararam na baía de Guanabara, emoldurada por milhares de pessoas que aguardavam ansiosamente a sua chegada ao Brasil. E conseguiram cumprir o seu principal objetivo: provar que, tal como no mar, a navegação aérea podia ser segura e rigorosa.

Mário Correia (Lisboa, 1953) foi aviador e conservador do Museu do Ar. Licenciou se em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Dirigiu a participação dos Açores na Expo’98 e a recuperação do Teatro Micaelense, em Ponta Delgada. Coordenou o projeto museológico de instalação do Museu do Ar em Sintra, em 2009, o qual seria distinguido, em 2013, com o prémio de melhor museu português. Foi coautor dos livros As Viagens Aéreas dos Portugueses e A Aviação na Madeira e autor do livro Aviadores Portugueses.

Já disponível em pré-venda online, A Grande Aventura chega às livrarias no dia 5 de abril de 2022, com um PVP de 14,90€.

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