As autoras revisitam os factos e o imaginário do 25 de Abril para explicar aos mais novos o que aconteceu, afinal, nessa já longínqua primavera. 

Quando faltam apenas dois anos para o 50.º aniversário da revolução (e quando igualamos o tempo vivido em ditadura e em democracia), este álbum ilustrado recria a cronologia e a mitologia da revolução que acabou com a mais longa ditadura da Europa ocidental e instituiu a democracia. Viva o 25 de Abril! 

SOBRE O LIVRO
O pai do Manu pede-lhe SEMPRE que coma os brócolos; o pai do Manu irrita-se porque ele vai jogar futebol para o jardim e acerta SEMPRE no canteiro dos cravos; o pai do Manu manda-o brincar no quarto. O Manu está tão farto ordens, de brócolos e de cravos que até tem um pesadelo em que os cravos entram, todos chateados, pelo quarto adentro! Afinal, não foi para isto que se fez o 25 de Abril! 

E ninguém melhor do que a avó do Manu, que chega no dia seguinte, para nos explicar o que realmente aconteceu no dia 25 de Abril de 1974. Conceitos como «ditadura» e o que ditou o final desta, o significado dos cravos nas armas, o povo que se juntou às tropas, tudo isto e muitos outros pormenores são descritos pela avó numa animada conversa com o neto. No final, eis que o Manu, emocionado pela história que nos trouxe a Liberdade, se torna um "pequeno revolucionário"! 

Primeiras páginas para leitura disponíveis AQUI.  

Avó, Onde É Que Estavas no 25 de Abril? (ed. Lilliput | 48 pp | 14,95€) 

Autora
Ana Markl Na madrugada de 25 de Abril de 1974, a mãe de Ana Markl ligou o rádio, ouviu música de intervenção e percebeu que algo estava a mudar − não tanto como mudaria cinco anos mais tarde, quando a Ana nasceu e outra espécie de revolução aconteceu. O pai achava que ela tinha perfil de líder política, mas a Ana preferiu ser jornalista, cronista, guionista, apresentadora de televisão e, atualmente, animadora de rádio na Antena 3. Tudo o que um país livre lhe permitiu ser. 

Ilustradora
Christina Casnellie Nasceu nos EUA, país da liberdade, pelo menos para quem pode. Mudou-se para Portugal ainda criança nos anos 90. Estudou o que quis (Design de Comunicação) e agora trabalha no que gosta (design, ilustração, impressão). Até agora teve o privilégio de não viver de outra forma: livre e independente. Tenta não se esquecer disso.