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Herbário, de José Guardado Moreira
A Porto Editora publica Herbário, de José Guardado Moreira. Este é o 20.º volume da coleção de poesia elogio da sombra, coordenada por Valter Hugo Mãe.
Esta obra "é uma escuta da terra, exercício telúrico que coloca o humano diante do advento imparável, paulatino e culto, da Natureza". Marcado pela atenção e pelo detalhe subtil de José Guardado Moreira, "Herbário é mais do que elogio ao funcionamento poderoso das coisas naturais, é uma aspiração à harmonia, à inclusão do humano nesse universo do qual, por prepotência suicida, tantas vezes tendemos a querer vermo-nos excluídos".
José Guardado Moreira colabora há quatro décadas com a imprensa nacional, escrevendo sobre livros. É autor de oito livros de poesia (entre os quais se inclui Herbário) e, em 1985, recebeu Prémio de Teatro da APE/Rádio Comercial.
SOBRE O LIVRO
Herbário
Esta é uma escuta da terra, exercício telúrico que coloca o humano diante do advento imparável, paulatino e culto, da Natureza.
José Guardado Moreira foi sempre poeta de detalhe subtil, atento, feito de uma delicadeza que lhe confere uma especial condição que eu diria ser marcada pelo gentil e pela inteligência de reparar.
Este Herbário é mais do que elogio ao funcionamento poderoso das coisas naturais, é uma aspiração à harmonia, à inclusão do humano nesse universo do qual, por prepotência suicida, tantas vezes tendemos a querer vermo-nos excluídos.
Não creio que seja por força nostálgica que se escreve assim. É, acima de tudo, resistência. Uma lucidez que reclama para a grandeza de existir a completude que só é possível através do respeito pelos ciclos fundamentais da vida.
por Valter Hugo Mãe
Título: Herbário
Autor: José Guardado Moreira
Páginas: 120
PVP: 14,40€
Coleção: elogio da sombra
SOBRE O AUTOR
José Guardado Moreira
Nasceu a 1952, em Castelo Branco. É licenciado em Antropologia e colabora há quatro décadas na imprensa, escrevendo sobre livros.
Publicou os seguintes títulos de poesia: Os Primeiros Anos (Caminho, 1990), Ouro (Caminho, 1993), Fulgor (A Mar Arte, 1996), Profecia (Presença, 1996), Epopeia (A Mar Arte, 1999), Antes do Mundo (Alma Azul, 2002), O Jardim Perfeito (Alma Azul, 2005). Publicou ainda ficção — A Sombra do Vento (Quetzal, 1990) —, teatro — Trakhoma-Farol (Cena Actual, 1996) —, ensaio — Dar a Ler (Círculo de Leitores, 2004) — e um álbum — Aeroporto de Lisboa (Inapa, 1992 e 2002).
Em 1985, recebeu o Prémio de Teatro da APE/Rádio Comercial.