"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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Adolfo Luxúria Canibal apresenta "O Crespos"

Uma visão da vivência quotidiana ilustrada por José Carlos Costa. 


Saído de "uma mesa da velha Brasileira", O Crespos, a mais recente obra de Adolfo Luxúria Canibal, já chegou às livrarias de todo o país, pela Porto Editora. 

O Crespos é uma frontal metáfora sobre a solidão e a indiferença. Com o desassombro e a mordacidade que caracterizam a obra de Adolfo Luxúria Canibal, este é o retrato de um homem que passa uma vida na mesma mesa de café a observar a cidade que lhe passa diante do rosto e todas as mudanças que o tempo traz. Numa edição em grande formato, ilustrada por José Carlos Costa, cúmplice habitual dos Mão Morta, o leitor é convidado a partilhar a mesa com Crespos e questionar a vivência contemporânea e a voracidade do quotidiano.

Depois de No rasto dos duendes eléctricos, a sua poesia completa, este é o segundo título de Adolfo Luxúria Canibal a chegar às livrarias com o selo da Porto Editora. 

SOBRE O LIVRO
O Crespos
Há exactamente trinta e quatro anos, seis meses e sete dias que todas as tardes, entre as catorze e as quinze horas, o Crespos se senta na mesma cadeira à mesma mesa da velha Brasileira. Até que, certo dia, algo muda, e a vida na cidade nunca mais será a mesma...
O Crespos é uma oportuna reflexão sobre a invisibilidade e a solidão na sociedade contemporânea, respondendo com o desassombro característico de Adolfo Luxúria Canibal a uma questão premente: o que fica de nós, quando já cá não estivermos?

Ver primeiras páginas 

Título: O Crespos
Autor: Adolfo Luxúria Canibal
Ilustração: José Carlos Costa
Páginas: 48
PVP: 14,40€ 

SOBRE O AUTOR
Adolfo Luxúria Canibal
Adolfo Morais de Macedo é licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, foi advogado e é consultor jurídico. Fundador do grupo de rock Mão Morta, de que é vocalista e letrista, criou espetáculos de spoken word, em nome próprio ou como Estilhaços, e integrou o coletivo de música eletrónica Mécanosphère, tendo mais de três dezenas de discos editados, e outros tantos como convidado de artistas nacionais e estrangeiros, na qualidade de vocalista ou letrista. Dinamizou espetáculos de comunidade, como os musicais Então Ficamos… ou Chão, e concebeu performances várias, com destaque para a neuro-áudio-visual Câmara Neuronal, realizada a partir dos sinais elétricos emitidos pelo cérebro, ou a da instalação The Wall of Pleasure, inaugurada na Rooster Gallery em Nova Iorque. Participou como ator na série para televisão O Dragão de Fumo e em algumas curtas-metragens ou em peças de teatro como Eis o Homem!, da companhia Mundo Razoável. Concebeu ainda com João Onofre o filme de videoarte S/título, para o festival Curtas de Vila do Conde, e com Inês Jacques o espetáculo de dança No Fim Era o Frio, para o festival Guidance. Publicou, entre outros, os livros Rock & Roll, Estilhaços, Todas as Ruas do Mundo, Garatujos do Minho e o livro-objeto Desenho Diacrónico, com Fernando Lemos. Em 2020, publicou No rasto dos duendes eléctricos (1978-2018), na coleção elogio da sombra, coordenada por Valter Hugo Mãe e publicada pela Porto Editora. 

SOBRE O ILUSTRADOR
José Carlos de Sousa Costa
Nasceu a 21 de Dezembro de 1958 em Moçambique, na cidade da Beira.
A partir dos 6 anos, viveu e cresceu em Braga até aos 17, altura em que vai para o Porto e Coimbra para estudar Química, durante 2 anos, nas respetivas Faculdades de Ciências. No 2º ano decide mudar para o curso de Pintura na Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde conclui os 2 primeiros anos.
Muda-se para Lisboa em 1980, mantendo sempre uma ligação umbilical a Braga, ingressando na Caixa Geral de Depósitos e trabalhando grande parte da carreira nas áreas de Imagem e Comunicação. Entretanto quase conclui (ficou a faltar a Geometria) o 3º ano de Pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa.
É nessa década que começa a criar algumas das capas dos álbuns dos Mão Morta, colaboração que teve os seus primórdios em Braga, com os vários embriões que viriam a dar origem à banda.
Fez algumas ilustrações para livros escolares de História, para BD nunca concluídas, histórias não editadas e continua a desenhar, aprender e experimentar ao longo do tempo. 
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