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"Corações Rasgados". Companhia Mandrágora aborda violência sobre mulheres
Com estreia marcada para 11 de março, o espetáculo da Companhia de Teatro e Marionetas de Mandrágora, expõe as angústias, perdas e medos de diversas personagens femininas confrontadas com a violência.
A peça “Corações Rasgados”, que se estreia a 11 de março, na Casa Branca de Gramido, em Gondomar, expõe as angústias de diversas personagens femininas “confrontadas com um mal comum”, o abandono e maus-tratos.
Em comunicado, a Companhia de Teatro e Marionetas de Mandrágora revelou que a sua mais recente criação, “Corações Rasgados”, estreia-se a 11 e 12 de março, às 21:30, na Casa Branca de Gramido, em Valbom, no concelho de Gondomar, distrito do Porto.
O projeto “Corações Rasgados” arrancou em janeiro de 2019, com a realização de laboratórios de experimentação cénica para jovens e mulheres.
A interrupção devido à pandemia da covid-19 permitiu à companhia “trabalhar dramaturgicamente” o projeto, criando “densidade nas personagens” para falar sobre a violência contra as mulheres, temática “tão fraturante na sociedade”.
“Mas porque é que ainda hoje precisamos de falar da violência sobre as mulheres?”, questiona a companhia, lembrando que o mundo simbólico e metafórico da criação permite “compreender a sociedade”.
O espetáculo de marionetas “Corações Rasgados” expõe as angústias, perdas e medos de diversas personagens femininas que, no bairro da boa esperança, as vão desfilando e partilhando, acrescentou o comunicado da companhia.
“Viajamos por este bairro como espectadores de muitas vidas que teimam em ser confrontadas com um mal comum, o abandono e os maus-tratos”, salientou a companhia.
Da direção artística de Clara Ribeiro, o espetáculo é também “musical, poético e repleto de imagens” que conduzem ao questionamento “sereno e participativo”.
“A marioneta é nada mais que a ferramenta artística que nos transporta”, salienta a companhia.
Interpretado por Clara Ribeiro e Ana Maria Pinto, a peça tem a duração de uma hora.
O projeto “Corações Rasgados” é apoiado pelo Ministério da Cultura e pelas câmaras municipais de Gondomar e de Espinho, tendo como parceiros a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Espinho, a NOVATERRA – Associação Cultural Arte e Ambiente e a Rede Social de Gondomar.
por Lusa e Renascença | 14 de fevereiro de 2021
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença