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As memórias de uma vida a chegar à "Última Curva do Caminho"

A Porto Editora faz chegar às livrarias de todo o país A Última Curva do Caminho, de Manuel Jorge Marmelo. 


Depois de, em 2020, ter regressado de longo hiato de atividade literária com a publicação de Tropel, o autor traz agora uma intrincada meditação sobre a erosão da memória, a intolerável velocidade do presente e também sobre a defesa da liberdade individual. 

A memória dos peixes-voadores é um dos equadores que separa as vidas e as recordações de Nicolau Coelho. Retirado das obrigações mundanas, este velho professor jubilado constrói uma íntima e nostálgica narrativa, recordando a infância e os pontos fixos de uma memória que lentamente se dilui, enquanto se prepara para um inevitável fim. A Última Curva do Caminho, ponto de vantagem para o lento mergulho nas coisas do passado, é também a reiteração da resistência à voracidade do presente e uma defesa da lentidão e da liberdade individual, sobretudo a que dita como decidir o final de uma vida.

Depois de Tropel, este é o segundo romance do autor a entrar no catálogo da editora.

SOBRE O LIVRO
A Última Curva do Caminho
Retirado do fragor apressado da capital e das obrigações mundanas, um velho professor jubilado prepara-se para morrer. Olhando a ruína da casa dos avós a partir da última curva do caminho que ali conduz, recorda o garoto que foi e tudo o que lhe sucedeu depois: o triciclo que teve em África, a primeira bicicleta, o charco dos girinos, os livros que escreveu e as mulheres que amou.

Partindo de uma pícara lenda familiar e do lento mergulho nas coisas do passado, o catedrático Nicolau Coelho constrói uma narrativa íntima e nostálgica, durante a qual não deixa de ponderar, com certa ironia, sobre a intolerável velocidade das coisas do presente, como a da chamada inteligência artificial.

Mais do que um romance, A Última Curva do Caminho constitui um acto de resistência e um manifesto em defesa da lentidão, da liberdade individual e do direito à eutanásia, com um enredo marcado pelo processo de envelhecimento, pela doença, pela solidão e pela perplexidade diante da inevitabilidade da morte 

Título: A Última Curva do Caminho
Autor: Manuel Jorge Marmelo
Páginas: 264
PVP: 16,60€

Ver primeiras páginas 

SOBRE O AUTOR
Manuel Jorge Marmelo
Nasceu em 1971, na cidade do Porto.
Estreou-se na literatura em 1996 e publicou, de então para cá, em Portugal e não só, romances, crónicas, contos e livros infantis, destacando-se os romances Uma Mentira Mil Vezes Repetida, editado em 2011, que conquistou o prestigiado Prémio Literário Casino da Póvoa/Correntes d'Escritas 2014; Macaco Infinito, de 2016; Somos Todos Um Bocado Ciganos, de 2012; e o livro O Silêncio de um Homem Só, distinguido em 2005 com o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco. O romance O Tempo Morto É Um Bom Lugar, de 2014, foi um dos três finalistas do Livro do Ano da Time Out Lisboa.
Em 2021 publica Tropel, romance que assinala a sua entrada no catálogo da Porto Editora. 

CRÍTICAS DE IMPRENSA

«A trágica realidade dos refugiados exemplarmente alegorizada num dos melhores livros do autor.»
Mário Santos, Ípsilon

«Um dos grandes romances do ano já foi escrito e chama-se Tropel. »
João Céu e Silva, Diário de Notícias

« Tropel, este livro de Manuel Jorge Marmelo, encosta-nos à parede do horror quotidiano já ali ao virar da esquina. É um livro rude e desapiedado, um livro zangado com os dias, com o que nem sempre abre telejornais mas fica cosido à nossa consciência do mundo, mesmo se, dela, alijamos a carga. É um livro que não dá ao leitor folga para respirar.»
Fernando Alves, Sinais, TSF

«Na antecâmara de o Mundo saber se os Estados Unidos continuarão entregues a Donald Trump, o homem que mandou construir muros, distribuir armas e que alardeia agarrar as mulheres pelo sexo e fazer com elas o que quiser, o mercado literário português assiste ao portentoso regresso de Manuel Jorge Marmelo à ficção, com uma obra que é um soco nos dentes para acordar quem ainda estiver a dormir.»
Helena Teixeira da Silva, Jornal de Notícias

«Um dos autores que melhor escreve na língua da ficção portuguesa, regressa com Tropel (Porto Editora), história do ódio nos tempos presentes - e da violência, e do descontentamento. Belo regresso.»
Correio da Manhã

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