"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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Do ser e do escrever fragmentados

Coleção Gato Maltês ganha novo título com a publicação de Poemas em Prosa, de Stéphane Mallarmé.


Os textos reunidos em Poemas em Prosa configuram a primeira parte de Divagações, livro editado em 1897, uma recolha de textos poéticos e reflexões críticas publicada por Stéphane Mallarmé . Quanto à essência da obra, nela o leitor encontrará um conjunto de descrições do quotidiano metamorfoseado pelo impressionante trabalho de linguagem daquele que é considerado o principal poeta do Simbolismo.

O livro já se encontra em pré-venda.

SOBRE O LIVRO
Poemas em Prosa
Nestes escritos a que o autor gostava de chamar «poemas críticos», ou «anedotas», a linguagem, ritmo e prosódia de cada palavra comunicam entre si. Partindo da narração de episódios tão poéticos quanto prosaicos – um passeio de coche em direção a uma feira, o som de uma palavra e suas sombrias analogias –, Mallarmé, nunca nomeando diretamente o objeto da sua reflexão, mas aludindo aos seus matizes e atmosfera, coloca o papel ativo de decifrar as imagens de cada historieta no próprio leitor. Caberá a ele fruir das longas frases que invertem a sua ordem natural e se desdobram numa lógica sinuosa, absorvendo lentamente a música e o sentido desta poesia.

Ver primeiras páginas

Título: Poemas em Prosa
Autor: Stéphane Mallarmé
Tradução: Diogo Paiva
N.º de Páginas: 64
PVP: 8,80 €
Coleção: Gato Maltês

SOBRE O AUTOR
Stéphane Mallarmé
O poeta francês e figura cimeira da modernidade poética nasceu a 18 de março de 1842 em Paris e morreu em Valvins a 9 de setembro de 1898. Mallarmé forma, juntamente com Verlaine e Rimbaud, o núcleo do movimento simbolista francês. O seu estilo fin-de-siècle antecipa muitos dos desenvolvimentos que viriam a surgir com o Dadaísmo, o Surrealismo e o Futurismo, como a fusão entre arte e poesia, os jogos de signos e a tensão entre palavras e imagens, estando também, por isso, entre os precursores da poesia concreta ao lado de Guillaume Apollinaire e Ezra Pound.
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