"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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"Que cada um seja muitos!"

Assírio & Alvim publica Sobre a Heteronímia, de Fernando Pessoa. Uma obra em torno da multiplicidade do Eu.


Sobre a Heteronímia
apresenta uma seleção de textos de Fernando Pessoa que abordam mais diretamente questões de pluralidade autoral e existencial. O prefácio deste volume com edição de Fernando Cabral Martins e Richard Zenith tece considerações sobre a evolução, a natureza e a importância da heteronímia. Há, ainda, uma lista descritiva de heterónimos e autores fictícios que, sem ser exaustiva, comprova amplamente que o projeto de vida de Pessoa enquanto autor era, como dizia, «um drama em gente em vez de em atos».

O livro já se encontra em pré-venda.

SOBRE O LIVRO
Sobre a Heteronímia
Embora seja universalmente reconhecida como a marca identitária de Fernando Pessoa, a heteronímia continua a provocar discussão e discordância entre especialistas. Para alguns, o fenómeno está no cerne não apenas da escrita mas até da psicologia deste autor que era muitos autores; para outros, é um mero jogo literário, dispensável para a apreciação da sua obra. No entanto, a multiplicidade do ser e a instabilidade do mundo são nele temas constantes.

«Substituamos as personalidades à personalidade. Que cada um seja muitos! Basta de ser para si a primeira pessoa do singular de qualquer pronome ou verbo. Sejamos a Pessoa Absoluta do Plural Incomensurável.»
Álvaro de Campos

Título: Sobre a Heteronímia
Autor: Fernando Pessoa
N.º de Páginas: 200
PVP: 9,90 €
Coleção: Pessoa breve

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SOBRE O AUTOR
Fernando Pessoa
Nasceu em Lisboa a 13 de junho de 1888. Em vida apenas publicou uma ínfima parte da sua vasta obra. O trabalho em redor da famosa arca pessoana continua, ainda hoje, a mostrar ao público novos inéditos, alguns deles a revelar em livros futuros da coleção Pessoa breve. É, a par de Camões, o maior ícone da literatura portuguesa, estando traduzido em dezenas de línguas, do espanhol ao inglês, do russo ao japonês. Faleceu a 30 de novembro de 1935, na mesma cidade que o viu nascer.
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