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Festival Literário Correntes d’Escritas regressa em formato presencial
Após um ano em formato digital, a Póvoa de Varzim volta a juntar escritores e leitores na 23.ª edição do evento de 22 a 26 de fevereiro.
Na Póvoa de Varzim, fevereiro é sinónimo de Correntes d’Escritas. Depois da exceção do ano de 2021 em que o festival literário teve de ser realizado em formato digital, este ano, a autarquia e o Cine-Teatro Garrett anunciam o regresso do encontro em formato presencial.
“Porque o tempo ainda aconselha prudência”, indica a organização, a 23.ª edição do Correntes d’Escritas será ainda “contida”. Recorde-se que na edição de 2020, a última realizada com público, surgiu uma semana depois do evento um dos primeiros casos de Covid-19 conhecidos em Portugal. Tratou-se do caso do escritor Luís Sepúlveda que veio mais tarde a morrer vítima da doença.
A organização do Correntes d’Escritas promete para breve a divulgação do programa desta nova edição e os detalhes sobre as condições de acesso do público aos encontros do festival literário que reúne autores das línguas ibéricas. Para já, seguem-se as normas em vigor com a apresentação obrigatória de um de três documentos, o certificado de vacinação, um teste negativo ou o certificado de recuperação.
Revelados os finalistas ao Prémio das Correntes
Conhecidos foram esta sexta-feira os finalistas ao Prémio Casino da Póvoa, atribuído no âmbito do festival Correntes d’Escritas. Depois de em 2021 a distinção ter ido para a poesia de Maria Teresa Horta, este ano o vencedor será na área da prosa.
O anúncio oficial do vencedor terá lugar no dia 23 de fevereiro, no Casino da Póvoa durante a sessão de abertura do festival, como de habitual. A reunião do júri acontecerá no dia anterior já na Póvoa de Varzim.
De acordo com a organização do Correntes d’Escritas os finalistas são:
- “A Lição do Sonâmbulo”, de Frederico Pedreira, edição Companhia das Ilhas
- “A Melhor Máquina Viva”, de José Gardeazabal, edição Companhia das Letras
- “Afastar-se”, de Luísa Costa Gomes, edição D. Quixote
- “Autobiografia”, de José Luís Peixoto, edição Quetzal
- “Chuva Miúda”, de Luís Landero, edição Porto Editora
- “Hífen”, de Patrícia Portela, edição Caminho
- “Livro de Vozes e Sombras”, de João de Melo, edição D. Quixote
- “Maremoto”, de Djaimilia Pereira de Almeida, edição Relógio d’Água
- “Marrom e Amarelo”, de Paulo Scott, edição Tinta da China
- “O gesto que fazemos para proteger a cabeça”, de Ana Margarida Carvalho, edição Relógio D’Água
- “O Mapeador de Ausências”, de Mia Couto, edição Caminho
- “O Osso do Meio”, de Gonçalo M. Tavares, edição Relógio d’Água
- “Os Doentes do Doutor García”, de Almudena Grandes, edição Porto Editora
- “Quartos de Final e Outras Histórias”, de Cláudia Andrade, edição Elsinore
por Maria João Costa in Renascença | 21 de janeiro de 2021
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença