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"Violeta", o novo romance de Isabel Allende que marca a comemoração de 40 anos de vida literária

Violeta é um romance de celebração. De 80 anos de vida, de 40 de percurso literário – iniciado com o fulgurante sucesso de A Casa dos Espíritos – e de um modo de narrar histórias que caracteriza a escritora chilena.


Escrito durante este período de pandemia, Violeta nasce com a vontade da autora de contar a história de Doña Panchita, a sua mãe (falecida em 2018). O registo biográfico não resistiu à influência da ficção e, assim, surge a protagonista deste romance: a mulher que teria querido que fosse a sua mãe, se tivesse podido ter a força de vontade, a independência e a capacidade de se sustentar sozinha, como tem Violeta.

E é pela voz de Violeta del Valle, nascida em 1920, que o leitor é conduzido através de 100 anos de história, delimitada pelas pandemias de Gripe Espanhola e de COVID-19. Numa emocionada carta de despedida, esta recorda os extremos de uma tão longa vida – os tempos de riqueza e pobreza, de luto e alegria, da mais incandescente paixão e da mais profunda mágoa –marcada pelos momentos mais determinantes do século XX.

Contado a partir deste olhar único, de paixões intensas, com uma vida plena de sobressaltos, Violeta é um romance épico, inspirador e emotivo, ao melhor estilo de Isabel Allende.



SOBRE O LIVRO
Violeta
Violeta del Valle é a primeira rapariga numa família de cinco irmãos truculentos. Nasce num dia de tempestade, em 1920, quando ainda se sentem os efeitos devastadores da Grande Guerra e a gripe espanhola chega ao seu país natal, na América do Sul.
Graças à ação determinada do pai, a família sairá incólume desta crise, apenas para ter de enfrentar uma outra: a Grande Depressão. A elegante vida urbana que Violeta conhecia até então muda drasticamente. Os Del Valle são forçados a viver numa região selvagem e remota, onde Violeta atinge a maioridade e viverá o primeiro amor.
Décadas depois, numa longa carta dirigida ao seu companheiro espiritual, o mais profundo amor da sua longa existência, Violeta relembra desgostos amorosos e apaixonadas relações, momentos de pobreza e de prosperidade, perdas terríveis e alegrias imensas. A sua vida será moldada por alguns dos momentos mais importantes da História: a luta pelos direitos da mulher, a ascensão e queda de tiranos, os ecos longínquos da Segunda Guerra Mundial.
Contado a partir do olhar de uma mulher determinada, de paixões intensas, com uma vida plena de sobressaltos, Violeta é um romance épico, inspirador e emotivo, ao melhor estilo de Isabel Allende.

Título: Violeta
Autora: Isabel Allende
Tradução: Carla Ribeiro
Páginas: 360
PVP: 18,80€

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SOBRE A AUTORA
Isabel Allende
Nasceu em 1942 no Peru. Viveu no Chile entre 1945 e 1975, com largos períodos de residência noutros locais, na Venezuela até 1988 e, desde então, na Califórnia. Em 1982, o seu primeiro romance, A casa dos espíritos, converteu-se num dos títulos míticos da literatura latino-americana. Seguiram-se muitos outros, todos êxitos internacionais.
A sua obra está traduzida em trinta e cinco línguas. Entre outras distinções, foi galardoada com o Prémio Nacional de Literatura do Chile e agraciada, em 2014, com a Medalha Presidencial da Liberdade, por Barack Obama. Em setembro de 2020 recebeu o Prémio Liber, outorgado pela Federación de Gremios de Editores de España, que a classifica como a autora latino-americana mais destacada da atualidade.
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