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Museus e monumentos de Lisboa vão ser requalificados e valorizados

As intervenções visam valorizar a oferta cultural de Lisboa e também a melhorar a experiência dos visitantes de forma a captar mais público.

As intervenções aos equipamentos deverão estar concluídas em três anos_Daniel Rocha


No âmbito de um protocolo de cooperação entre a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e a Associação Turismo de Lisboa (ATL), 15 museus e monumentos em Lisboa vão ser alvo de requalificação e valorização até 2025.

Com um financiamento de mais de 56 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o protocolo foi assinado na semana passada, dia 6 de janeiro, pelo diretor-Geral da DGPC, João Carlos dos Santos, o vice-presidente da CML, Filipe Anacoreta Correia, o presidente adjunto da ATL, José Luís Arnaut, e o diretor-Geral da ATL, Vítor Costa.

Entre os que vão beneficiar da intervenção, contam-se a Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, o Mosteiro dos Jerónimos, o Museu de Arte Popular, os Museus Nacionais de Arqueologia, de Arte Antiga, de Arte Contemporânea do Chiado, de Etnologia, do Azulejo, do Teatro e Dança, do Traje e dos Coches (Picadeiro Real e Novo), o Palácio Nacional da Ajuda, o Panteão Nacional e a Torre de Belém.

Num comunicado publicado no seu site, a DGPC refere que as ações a serem desenvolvidas “foram definidas em articulação com os diretores destes equipamentos culturais” e que consistem em intervenções de recuperação e reabilitação do edificado, na melhoria dos conteúdos expositivos e da sinalética e em “ações que contribuam para a sustentabilidade ambiental”.

A DGPC salienta como alguns dos projetos mais relevantes do protocolo, “a remodelação do Museu Nacional de Arqueologia, a valorização do núcleo composto pelo Museu Nacional do Teatro e Dança, pelo Museu Nacional do Traje e pelo Parque do Monteiro Mor, a requalificação do Museu Nacional do Azulejo” e “a remodelação do núcleo de ourivesaria e das reservas do Museu Nacional de Arte Antiga”.

Ao nível dos monumentos, destaca a conservação e o restauro do Mosteiro dos Jerónimos e do Palácio da Ajuda e a criação de estruturas de apoio aos visitantes, de bilheteiras e de lojas, tanto na Torre de Belém, como no Panteão Nacional.

Propondo-se, por um lado, a valorizar a oferta cultural de Lisboa e, por outro, a melhorar a experiência dos visitantes, o projeto vai contar com um plano de comunicação, que visa “a captação de novos públicos”, a sustentabilidade dos museus e monumentos em causa e “o reforço da atratividade turística”, sublinha ainda o comunicado.

Para além disso, o protocolo vai ser acompanhado por uma comissão destacada para o efeito que integrará um representante de cada uma das entidades parceiras: a DGPC e a CML, que estão encarregues da aprovação e do acompanhamento técnico dos projetos, e a ATL, que irá garantir a sua execução e promoção.


por Ana Bacelar Begonha in Público | 12 de janeiro de 2021
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público

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