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"Era Uma Vez Um Homem"
O livro de João Nuno Azambuja, vencedor da primeira edição do Prémio Literário UCCLA, já se encontra nas livrarias, em edição Guerra e Paz.
Duro, intenso, acutilante, o romance Era Uma Vez Um Homem foi o grande vencedor da primeira edição do Prémio Literário UCCLA – Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa e deu a conhecer aos leitores, em 2016, a pena de João Nuno Azambuja. Escrita com um ritmo frenético, esta obra leva-nos a entrar no universo convulso e violento de um eu que, ao longo de uma semana, desmonta, num tom de furiosa sinceridade, questões existencialistas, mas também problemas do nosso quotidiano, em áreas como a economia, a política, a religião, a cultura ou a filosofia. Recentemente aplaudido também a partir das tábuas do teatro, o texto de João Nuno Azambuja foi adaptado pelo Projeto – Desumanização, com encenação de Pedro da Silva, e apresentado em Viseu, Tondela e Pombal. Era Uma Vez Um Homem entra agora nas livrarias, numa edição com a chancela da Guerra e Paz.
Provocou em nós dúvidas e incertezas, que nem mesmo a leitura tornou consensuais, no romance histórico Os Provocadores de Naufrágios, levou-nos a imaginar, no distópico Autópsia, um fim anunciado para o planeta Terra, mas foi com Era Uma Vez Um Homem que o escritor minhoto João Nuno Azambuja se apresentou pela primeira vez aos leitores de língua portuguesa. A sua obra de estreia, publicada, em 2016, pela editora A Bela e o Monstro, foi aclamada pela crítica e venceu a primeira edição do Prémio Literário UCCLA – Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa.
Escrito com um ritmo frenético e sob a forma de um monólogo, o romance desmonta questões existencialistas, mas também problemas do nosso quotidiano, em áreas como a economia, a política, a religião, a cultura ou a filosofia. Para António Carlos Cortez, um dos elementos do júri que consagrou João Nuno Azambuja, a obra surpreende «pela extrema acutilância com que nos faz entrar no universo convulso e violento de um eu que, ao longo de uma semana, irá revelar toda a dor e desencanto, toda a ironia e vontade de viver que a própria existência arrasta consigo».
O poeta e escritor destaca «a capacidade para o registo polifónico», assim como «o tom de furiosa sinceridade com que o autor ataca um dia-a-dia que só pode ser dito dessa forma». O livro impressiona ainda pela «intersecção de planos vários (interioridade, exterioridade, passado, presente e sonho projectado para um porvir equívoco, que se sabe irrealizável)», assim como «a capacidade de escrever estados de consciência que ocorrem como fluxos ininterruptos de sentimentos díspares».
Um romance duro e intenso, do qual o leitor se vê incapaz de fugir, Era Uma Vez Um Homem terá agora uma nova edição, com a chancela da Guerra e Paz. A obra poderá ainda ser adquirida através do site da editora.
Aplaudido também a partir das tábuas do teatro, o texto de João Nuno Azambuja foi recentemente adaptado pelo Projeto – Desumanização, com encenação de Pedro da Silva, e apresentado em Viseu, Tondela e Pombal.
Era Uma Vez Um Homem
João Nuno Azambuja
Ficção / Romance
152 páginas · 15x23 · 14,50 €
Guerra e Paz Editores