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Palácio Nacional da ajuda: Reabertura ao público da Sala Azul após restauro

A Sala Azul do Palácio Nacional da Ajuda já reabriu ao público, após uma profunda intervenção de conservação e restauro realizada com o apoio mecenático da Fundação Bonte.


Através do seu Presidente, Alain Bonte, a Fundação Bonte investiu € 68.415,74 na conservação e restauro do mobiliário e na confeção de novos materiais. A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) proporcionou a aquisição de sedas, restauro e instalação de iluminação no lustre e apliques, num total de € 18.872,34.

A intervenção representa um investimento total de € 87 288,08 na recuperação de uma sala icónica do património nacional português, que retoma a sua configuração de 1865, no único palácio real em Lisboa que hoje é um museu.

Inicialmente não existia uma sala de estar para todos os membros da família real no Paço da Ajuda. Após o rei D. Luís e a rainha D. Maria Pia passarem a habitar este espaço  tornou-se indispensável a criação de um espaço de feição familiar localizado no piso térreo, de modo a proporcionar maior comodidade aos monarcas.

Assim surgiu a Sala Azul, inteiramente reformulada ao gosto da rainha D. Maria Pia entre 1863 e 1865, pelo arquiteto da Casa Real Joaquim Possidónio Narciso da Silva. O revestimento das paredes em seda azul deu o nome à sala, como era comum na época. Sala de estar íntima, nela se viveram momentos animados, que contaram muitas vezes com a presença de comediantes, cantores e prestidigitadores, convidados a vir ao Paço exibir a sua arte.

Os serões eram passados com jogos de cartas, xadrez, leitura, ou apenas em conversa junto à lareira nas noites frias de Inverno, num ambiente informal, distante das rígidas regras de etiqueta de corte. A existência de uma aguarela de Enrique Casanova, de 1889, permitiu a reconstituição museológica desta sala.

No século XX a sala recebeu outra seda, mas as décadas seguintes marcaram a deterioração e degradação de todos os materiais têxteis.

Agora, as pinturas originais das primeiras décadas do XIX continuam a existir por baixo dos atuais revestimentos, tal como foi feito aquando da renovação da segunda metade do século XIX. A iluminação foi toda remodelada com o restauro das luminárias, criando um ambiente mais próximo do original com uma luz que obedece aos padrões museológicos.

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