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O Tempo que Passa, Um Ensaio sobre a Espera
Uma reflexão sobre o tempo, as transições, a paciência e o jogo final da morte, numa era em que o tempo é moldado pela velocidade e pela tecnologia.
É esta a premissa da escritora Andrea Köhler em O Tempo que Passa, Um Ensaio sobre a Espera, um livro sedutor em diálogo com grandes pensadores (como Barthes, Foucault, Nietzsche, Heidegger ou Kafka), que nos convida a aprender ou a reaprender a arte de esperar. Afinal, o humano é o único animal dotado dessa capacidade. Uma edição Guerra e Paz, Editores, com tradução de Paulo Rêgo, que estará disponível na rede livreira nacional a partir do próximo dia 26 de outubro.
Estamos sempre à espera. O ser humano é o único animal que espera, desde que nasce até ao fim da vida: pelo outro, por uma resposta, pela pessoa certa, pelo fim da dor, pelo resultado de um jogo, pelo dia seguinte ou simplesmente que a chuva pare. No entanto, o passo acelerado dos nossos dias tem vindo a fazer-nos esquecer desta actividade inerentemente humana. Ciente dessa lacuna, a escritora alemã Andrea Köhler, radicada nos Estados Unidos da América, apresenta-nos Tempo que Passa, Um Ensaio sobre a Espera, um livro que reúne uma sucessão de reflexões sobre o tempo, as transições, a paciência e nos oferece uma meditação literário-filosófica sobre o que significa a espera e como a podemos incluir nas nossas vidas.
Numa era em que o tempo é moldado pela tecnologia, a autora defende, e mostra-nos, que é preciso aprender a arte de esperar. «Desde que a tecnologia estabeleceu esta ligação permanente que nos prende firmemente ao cordão umbilical da constante disponibilidade, já quase perdemos a noção do que é vir um dia a deixar de estar presente.» E mesmo quando é possível desacelerar as nossas vidas, através de «ilhas de lentidão – desde os monumentos que cultivam a memória até aos spas» esses esforços são, segundo Andrea Köhler, «em larga medida, artificiais.»
Um híbrido epigramático, este livro, que agora chega a Portugal, fala-nos de meditação, filosofia e inclui reflexões autobiográficas. Revelando uma erudição distendida, leve e cosmopolita, a autora sublinha as suas teses recorrendo a frases de grandes escritores, como Camus, Blanchot, Samuel Beckett, Dante ou Marcel Proust, e de grandes pensadores, como Barthes, Foucault, Nietzsche, Heidegger ou Kafka, assim como a filmes como Antes do Amanhecer (1995) ou Antes do Anoitecer (2004).
Reflexões aplaudidas pelo escritor norte-americano de origem egípcia, André Aciman, e, entre outros académicos, por Jonathan Wilson, professor na English, School of Arts and Sciences, a quem a edição portuguesa dá espaço na contracapa. «Todas as emoções e momentos de antecipação estão plenamente satisfeitos nesta jóia de livro, por vezes poético e filosófico, outras íntimo e analítico; é o antídoto perfeito para o passo acelerado dos dias.»
Uma obra-prima filosófica sobre o tempo, as transições, a paciência e o jogo final da morte, O Tempo que Passa, Um Ensaio sobre a Espera, chega à rede livreira nacional no próximo dia 26 de Outubro, com a chancela da Guerra e Paz Editores e com tradução de Paulo Rêgo. O livro poderá ainda ser adquirido através do site da editora.
O Tempo que Passa, Um Ensaio sobre a Espera
Não Ficção / Filosofia
128 páginas · 15x23· 13,00 €
Guerra e Paz, Editores