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Autos-de-Fé: Uma obra Polémica

Contra o decolonialismo, o neofeminismo, o racialismo, a teoria do género e o comunitarismo. 


No polémico livro Autos-de-Fé, a Arte de Destruir Livros, o, não menos polémico filósofo francês Michel Onfray denuncia a forma como grandes intelectuais e professores têm vindo a ser cúmplices daquilo a que chama «neofascismo de esquerda» e de como sacrificaram a verdade aos seus interesses ideológicos, patrocinando verdadeiros autos-de-fé, nos quais se queimam os livros que se atrevem a beliscar o pensamento dominante. A obra chega agora a Portugal, numa edição Livros Vermelhos da Guerra e Paz e estará disponível na rede livreira nacional a partir do próximo dia 26 de outubro.

Uma denuncia ao sistema inquisitorial da «fachosfera de esquerda», Autos-de-Fé, a Arte de Destruir Livros, do filósofo francês Michel Onfray, propõe um exercício prático: ver a forma como livros essenciais para estabelecer a verdade foram torpedeados na praça pública. Pelos seus danos? Pela sua perigosidade? Pela sua toxicidade? Pela sua ameaça? Porque foram livros que se propuseram a destruir as mitologias do momento. Mas é sabido: o primeiro a dizer a verdade tem de ser executado: «Disseram a verdade mais cedo do que se esperava, mais cedo do que os outros.»

Cada capítulo deste polémico livro, que agora chega a Portugal, é dedicado a um dos seis livros que foram sufocados, com a conivência da comunidade intelectual, por denunciarem e atacarem ideologias como o maoísmo, o marxismo, o activismo racializado, os mitos da psicanálise e o mito de um Islão. São eles: Les Habits neufs du président Mao, de Simon Leys (1971); O Arquipélago Gulag, de Aleksandr Soljenítsin (1973); Voyage au centre du malaise français, de Paul Yonnet (1993); O Choque das Civilizações, de Samuel Huntington (1996); Le Livre noir de la psychanalyse, de Didier Pleux, Jean Cottraux e Mikkel Borch-Jacobsen (2005); e Aristote au mont Saint Michel, de Sylvain Gouguenheim (2008).

Na obra, Onfray chama os bois pelos nomes e denuncia a forma como grandes intelectuais e professores universitários – de Barthes a Foucault, passando por Deleuze – sacrificaram a verdade aos seus interesses ideológicos e de como o «neofascismo de esquerda» cresce a cada dia impulsionado pelo decolonialismo, o neofeminismo, o racialismo, a teoria de género e o comunitarismo. «Um porco não tem necessariamente o aspecto de um porco, pois não tem um aspecto definido, mas existe em todos os regimes. Também o nosso regime tem os seus.»

Um livro polémico de um filósofo polémico, que promete acender um imperativo debate sobre a nova censura e que explica como hoje damos por acertadas as ideias destes seis livros lançados à fogueira. Só podia ser uma edição Livros Vermelhos, colecção da Guerra e Paz que privilegia teses contra catecismos e o pensamento único.

Autos-de-Fé, a Arte deDestruir Livros chega à rede livreira nacional no próximo dia 26 de Outubro. A obra poderá ainda ser adquirida através do site da editora.  


Autos-de-Fé, a Arte de Destruir Livros
Michel Onfray
Não-Ficção / Ciências Sociais
176 páginas · 15x20 · 13,00 €
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