Foi assim que começou o conjunto de conferências evocativas do 13 de Outubro e de Gualdim Pais, no sábado, no auditório da biblioteca Municipal, a propósito dessa data que correspondeu, em 1195, ao falecimento do mestre da Ordem e fundador do Castelo de Tomar, bem como, em 1307, ao dia em que o rei de França mandou prender todos os cavaleiros templários.

Depois da sessão de abertura em que a vereadora Filipa Fernandes enfatizou precisamente a importância da TREF e da presidência tomarense, falou então Miguel Gomes Martins, a que se seguiram as igualmente preciosas achegas de Álvaro Barbosa sobre “A Arquitectura Templária de Tomar. Nascimento e Devir”, de Ernesto Jana sobre “O fim da Ordem do Templo e o alvor da Ordem de Cristo” e de António Carlos Godinho acerca do tema: “061.236 - Pesquisa, recuperação e seleção de informação em catálogos online e repositórios institucionais”.

Na sequência desta última preleção, aliás, e da pesquisa do seu autor, esteve também patente uma exposição de algumas das obras sobre Ordens Militares existentes nos Reservados da Biblioteca Municipal de Tomar, entre as quais autênticos tesouros como o “foral novo da villa de Thomar”, de 1510.

A iniciativa foi complementada com a inauguração oficial, na Casa Vieira Guimarães, da exposição de pintura “As cores da Ordem”, de Carla Palhinha. Na ausência da pintora, por motivos familiares, foi feita a contextualização da mesma por Joaquim Nunes, da associação Templ’Anima, que a organizou bem como ao catálogo que a acompanha. O vereador Hélder Henriques abordou também a importância da mostra, de uma autora com raízes locais, manifestando a abertura da autarquia para continuar a apoiar e promover este tipo de iniciativas.