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O Regresso de D. Sebastião: a verdadeira história de um rei que se recusou a morrer

Dado como morto na Batalha de Alcácer-Quibir, o corpo do jovem rei nunca foi encontrado. Vinte anos depois, surgiu, em Veneza, um estranho que afirmava ser D. Sebastião.


Um charlatão, julgaram-no, mas os sinais distintos que trazia no corpo e o facto de saber tantos pormenores da vida do rei desaparecido levantaram algumas dúvidas. Esta é a premissa na origem do livro O Regresso de D. Sebastião, da autoria do historiador Abdul Rahman Azzam. A obra chega às livrarias pela Editorial Presença.

Outrora rico e abençoado por Deus, Portugal estava em declínio quando D. Sebastião nasceu. Nele recaíram as esperanças do povo e desde logo ganhou o seu cognome: O Desejado. Contudo, a sua convicção religiosa e militar levou-o a lutar em Marrocos, de onde nunca regressou. Embora tenha sido enterrado não uma nem duas, mas quatro vezes, o mito perdura até aos dias de hoje. Poetas e cantores dedicaram-lhe as suas palavras e os portugueses ansiaram pelo seu regresso, num cerrado nevoeiro.

Inspirado pelos mitos e lendas sobre D. Sebastião, Abdul Rahman Azzam leva-nos até Veneza onde, em 1598, um estranho abalou um reino e acordou o povo português, dominado pelos espanhóis desde o desaparecimento do seu rei. Seria ele D. Sebastião? Seria mais um impostor?

Repleta de voltas e reviravoltas, cheia de humor, drama e realismo, esta é a história das verdades, dos enganos e do que ficou por saber sobre D. Sebastião, O Desejado.

Sinopse
No verão de 1598, surgiu em Veneza um estranho que afirmava ser o rei D. Sebastião de Portugal. Era uma extraordinária reivindicação, já que não apresentava semelhanças físicas com o monarca e mal falava português. Mas o que tornou a sua pretensão ainda mais singular foi o facto de D. Sebastião ter tombado em batalha vinte anos antes, morto pelos mouros. A princípio, as autoridades ignoraram-no, considerando-o um charlatão, mas quando investigaram ficaram perplexos com os sinais distintos que trazia no corpo, que, correspondendo exatamente aos do rei, não poderiam suscitar dúvidas. Mas elas existiram.

Além da questão dos sinais, se o homem não era o rei, como poderia ele saber de tantos pormenores da vida de D. Sebastião, particularidades que só o rei conheceria? E se fosse mesmo D. Sebastião – cujo corpo, embora caído em batalha, nunca foi encontrado –, onde teria ele estado durante os vinte anos anteriores? O rei estava morto. O rei estava vivo.

D. Sebastião, o Alexandre português, simbolizou as esperanças e os receios do reino. O seu nascimento resgatou a população da inquietude. Depois, a sua morte reduziu Portugal a uma neurose profunda. E, por fim, a sua ressurreição conduziu a população a um apocalítico frenesim. O rei D. Sebastião foi enterrado não uma, não duas nem mesmo três vezes: o jovem rei teve quatro enterros. Ainda assim, recusou-se a morrer. De Veneza a Florença, de Nápoles a Lisboa, de Marrocos a Espanha, O Regresso de D. Sebastião narra toda esta assombrosa, mas verdadeira, história.

Sobre Abdul Rahman Azzam
Abdul Rahman Azzam é doutorado em História pela Universidade de Oxford. É o autor do livro O Outro Exílio – A fascinante história de Fernão Lopes, da Ilha de Santa Helena e de um paraíso perdido, de O Regresso de D. Sebastião – História, verdade e mito depois de Alcácer-Quibir, publicados pela Editorial Presença, e de Saladin. Vive em Londres.  

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