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Festival que convida a brincar com as palavras acontece em Braga
"Pensado para toda a família, o 'Têpluquê' propõe uma viagem pela imaginação guiada pela palavra, tendo como objetivo despertar o imaginário literário".
O Mosteiro de Tibães, em Braga, vai acolher, no sábado e domingo, a 3.ª edição do festival da palavra "Têpluquê", com escritores como Ondjaki, Manuel Jorge Marmelo e Pedro Seromenho.
O evento contará ainda com Valério Romão, Sandro William Junqueira, Ana Margarida de Carvalho, Manuela Costa Ribeiro, Adélia Carvalho e Raquel Patriarca.
Nesta edição, destaque também para as palavras musicais das cantautoras Capicua e Mafalda Veiga, as palavras contadas e cantadas por Saphir Cristal, Kiara Terra, Estefânia Surreira e Inácia Cruz, assim como as palavras transformadas em brinquedos e desejos para realizar pelo artesão Simão Bolivar.
Também vai decorrer uma residência artística numa casa partilhada por dois escritores e uma ilustradora, concretamente Adélia Carvalho, Ondjaki e Evelina Oliveira, que transformarão a Casa do Volfrâmio numa exposição de texto e ilustração sob o mote "Todos os caminhos vão dar a casa?".
De regresso estão os consultórios literários que, ao longo dos dois dias de festival, "prometem estar a postos para atender quem estiver com insuficiência de palavras certas".
"Cartas, retratos, declarações, reclamações, poções, receitas e até explicações esfarrapadas, mas sempre literárias, são as receitas que os nossos especialistas na arte de bem escrever prometem passar a quem os quiser consultar", refere o comunicado.
Com nome "emprestado" pelo livro para a infância de Manuel António Pina "Têpluquê", o festival é organizado pela Câmara de Braga, com produção da Livraria Papa-Livros.
"Pensado para toda a família, o "Têpluquê" propõe uma viagem pela imaginação guiada pela palavra, tendo como objetivo despertar o imaginário literário, através da ligação do universo da literatura infantojuvenil a outras disciplinas lúdicas e/ou artísticas", refere um comunicado da autarquia.
Dedicado a Manuel António Pina, como destaca a Papa-Livros, o festival foi "pensado para o público infantojuvenil de hoje e de ontem", e "propõe-se explorar a palavra, usando-a como ponto de partida e de chegada", em particular a palavra brincar, marcando "encontro com todos quantos são, e de todos quantos já foram, crianças".
Em "Têpluquê", "a palavra irá valer tanto como mil imagens", garante a Papa-Léguas.
Lusa, Renascença | 8 de setembro de 2021
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença