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DGArtes abre três concursos de apoio a projectos de criação, edição e programação
O montante total disponível é de 6,28 milhões de euros. Candidaturas estão abertas até 17 de Setembro.
A Direcção-Geral das Artes (DGArtes) abriu esta segunda-feira as candidaturas para os programas de apoio a projectos nos domínios da criação e edição e da programação, num montante total de 6,28 milhões de euros. Segundo a declaração anual 2021 deste organismo do Ministério da Cultura, estes três concursos deveriam ter sido lançados até ao final de Julho.
O Programa de Apoio a Projectos nos domínios de Criação e Edição está aberto a candidaturas vindas das artes visuais (arquitectura, artes plásticas, design, fotografia e novos media) e das artes performativas (circo, dança, música, ópera e teatro), bem como das artes de rua e dos cruzamentos disciplinares. O Programa de Apoio a Projectos no domínio da programação contempla as mesmas vertentes.
No campo das artes visuais, o programa de apoio a projectos conta com uma dotação de um milhão de euros, enquanto do lado das artes performativas, artes de rua e cruzamento disciplinar o valor é de 3,24 milhões. Já no domínio da programação, o valor disponível é de 2,04 milhões de euros.
“Tendo como enquadramento o Modelo de Apoio às Artes recentemente revisto, estes concursos contribuem para concretizar a estratégia de diversificação das linhas de financiamento e de reforço do dinamismo que a DGArtes tem vindo a imprimir nos últimos programas de apoio, contemplando a possibilidade de apoio a projectos que integrem uma actividade ou um conjunto de actividades até ao limite de execução de 18 meses”, pode ler-se na página da DGArtes, onde se encontram disponíveis os avisos de abertura.
O prazo de apresentação de candidaturas, quer na vertente de Criação e Edição para as artes visuais quer no domínio de programação, é 17 de Setembro, enquanto para as artes performativas é 20 do mesmo mês.
A DGArtes realça que é a primeira vez que são abertos dois concursos nos domínios da Criação e Edição, um para as artes visuais e outro para as artes performativas, “indo assim ao encontro tanto das expectativas dos profissionais das artes visuais como das especificidades das disciplinas de arquitectura, artes plásticas, design, fotografia e novos media”.
“É ainda de sublinhar a preocupação que estes programas de apoio revelam com dimensões fundamentais para uma cultura de sustentabilidade, investimento, inovação, transição digital, igualdade de género, promoção da diversidade étnica e cultural, preservação ambiental, inclusão social e coesão territorial, objectivos que serão agora ainda mais valorizados, com impacto directo na avaliação das candidaturas”, frisa ainda a nota da DGArtes.
Lusa/Público, 17 de agosto de 2021
Notícia no âmbito da parceira Centro Nacional de Cultura | Jornal Público