"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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Joana Vasconcelos ou o Reencantamento da Arte

Um diálogo entre um dos mais famosos críticos de arte e uma das mais aclamadas artistas plásticas portuguesas. Uma obra que nasce da admiração mútua. Edição profusamente ilustrada.


Gilles Lipovetsky, sociólogo e filósofo francês, não esconde uma admiração profunda pelo trabalho de Joana Vasconcelos: - «A grande diferença entre ela e outros artistas de arte contemporânea é a elegância do seu trabalho, que não é intransigente. Por exemplo, na forma como trata o tema da Mulher, nunca o faz de forma negativa. Faz uma crítica, mas sem instigar uma visão totalmente negativa da sociedade. Adoro essa atitude e uma certa reconciliação com a modernidade, com a tradição, com a beleza. Seria impossível não gostar do seu trabalho.» Joana Vasconcelos também não escondeu a admiração com que olha para a obra do filósofo. «É como se eu e o Gilles estudássemos a mesma coisa, só que ele escreve e eu faço. A sociedade de sedução, o consumismo... Este livro é muito particular, porque explica isso muito bem e fá-lo por etapas. E são tudo temas que vou tratando na minha obra, na perspetiva das tradições, em como elas já não são adequadas às vidas de hoje em dia. Acho piada, porque cada vez que leio os livros do Lipovetsky é como se estivesse a ler a minha obra.»

AUTORES

Gilles Lipovetsky
Reputado filósofo e sociólogo francês, membro do Conseil d’Analyse de la Société, órgão consultivo do primeiro-ministro francês, e autor de vasta obra sobre as transformações da sociedade contemporânea. Além de uma nova edição de A Era do Vazio, dele publicou Edições 70 A Felicidade Paradoxal. Ensaio sobre a Sociedade do Hiperconsumo (2006), A Cultura-Mundo. Resposta a uma Sociedade Desorientada e O Ecrã Global, estes dois últimos com Jean Serroy (2010)

Jean Serroy
JEAN SERROY é professor universitário e autor de várias obras sobre a literatura do século XVIII e sobre cinema, com especial realce para Entre deux siècles, obra monumental dedicada à produção cinematográfica mundial dos últimos vinte anos. É também co-autor (com Lipovetsky) de O Ecrã-Global (Edições 70, 2010).

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