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Assírio & Alvim publica inédito de Daniel Faria
No ano em que o autor celebraria o seu 50.º aniversário, é tempo de descobrirmos Sétimo Dia.
Pouco após o falecimento de Daniel Faria, a 9 de junho de 1999, as primeiras incursões no espólio recolhido no mosteiro em Santo Tirso onde o poeta se havia recolhido revelaram, entre outros documentos, um conjunto de catorze folhas em formato A4, impressas, onze delas cor-de-rosa e as restantes brancas. Seria esta a génese de Sétimo Dia, o inédito agora disponível. A viagem até ao texto que aqui se apresenta revelar-se-ia muito mais complexa.
Através dos cinco dias dos primeiros tempos, Daniel Faria leva-nos pelo caminho do nascimento dos seres inaugurais – do «Primeiro homem. Primeiro dia» ao «Quinto homem. Quinto dia». São textos breves, fulgurantes, onde se questiona esse ponto de origem de tudo o que conhecemos. Nas palavras de Francisco Saraiva Fino, a quem coube a organização do livro, ouçamos a melodia vertiginosa destes textos: «cada um destes homens, cada uma destas vozes e cada um destes cantos, não lhes toquemos senão com os materiais secretos / Do amor» [em «A raiz do corpo glorioso»].
SOBRE O LIVRO
17.
Título: Sétimo Dia
Autor: Daniel Faria
Edição: Francisco Saraiva Fino
N.º de Páginas: 160
PVP: 15,50 €
Coleção: Testemunhos
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SOBRE O AUTOR
Daniel Faria
Nasceu em Baltar, Paredes, a 10 de abril de 1971. Frequentou o curso de Teologia na Universidade Católica Portuguesa – Porto, tendo defendido a tese de licenciatura em 1996. No Seminário e na Faculdade de Teologia criou gosto por entender a poesia e dialogar com a expressão contemporânea. Licenciou-se em Estudos Portugueses na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Durante esse período (1994-1998) a opção monástica criava solidez. A partir de 1990, e durante vários anos, esteve ligado à paróquia de Santa Marinha de Fornos, Marco de Canaveses. Aí demonstrou o seu enorme potencial de sensibilidade criativa encenando, com poucos recursos, As Artimanhas de Scapan e o Auto da Barca do Inferno. Faleceu a 9 de junho de 1999, quando estava prestes a concluir o noviciado no Mosteiro Beneditino de Singeverga.
JÁ PUBLICADOS PELA ASSÍRIO & ALVIM