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Obra poética de José Tolentino Mendonça em versão revista e aumentada
Assírio & Alvim publica nova edição de A Noite Abre Meus Olhos. O presente volume reúne toda a poesia publicada pelo autor, destacando-se ainda das anteriores edições pela inclusão do livro Teoria da Fronteira.
Obra vencedora, em 2015, do Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes APE/C.M. de Amarante, A Noite Abre Meus Olhos fica disponível numa 4ª edição, agora com um novo posfácio assinado por Teresa Bartolomei, proporcionando novas chaves de leitura à obra poética de José Tolentino Mendonça. Ali podemos ler, sobre esta poesia, que «Revertendo, como todas as guerras, a imposição das fronteiras dadas, a poesia recoloca-as e redefine-as, desactiva-as como barreira ou limite, para as abraçar como condição de passagem […]».
A ESTAÇÃO IMPOSSÍVEL
O poema exprime-se em frases entrecortadas
linhas da corrente, irrisórias explosões
mas espera qualquer coisa
suficientemente brilhante
qualquer coisa
para lá dos caudais escoados
que no alto erga
a estação impossível
esse momento em que a língua dos homens
não possa mais mentir
SOBRE O LIVRO
Título: A Noite Abre Meus Olhos [poesia reunida]
Autor: José Tolentino Mendonça
Posfácio: Teresa Bartolomei
N.º de Páginas: 538
PVP: 24,00€
Coleção: documenta poetica
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SOBRE O AUTOR
José Tolentino Mendonça
É poeta, sacerdote e professor. Nasceu na ilha da Madeira. Estudou Ciências Bíblicas em Roma e vive no Vaticano desde 2018, onde é responsável pela Biblioteca Apostólica e pelo Arquivo Secreto do Vaticano. Em 2019, foi elevado a Cardeal pelo Papa Francisco. Tem publicado a sua poesia na Assírio & Alvim e, desde 2017, a sua obra ensaística na Quetzal. Para José Tolentino Mendonça, «a poesia é a arte de resistir ao seu tempo». Os seus livros têm sido distinguidos com vários prémios, entre eles o Prémio Cidade de Lisboa de Poesia (1998), o Prémio Pen Club de Ensaio (2005), o italiano Res Magnae, para obras ensaísticas (2015), o Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes APE (2015), o Grande Prémio APE de Crónica (2016) e o prestigiado Prémio Capri-San Michele (2017).
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