"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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O amor é a mais certeira das apostas

Rosa Montero volta a inspirar-nos com A Boa Sorte, uma reflexão sobre a essência da natureza humana.


A génese de A Boa Sorte não podia ser mais fiel às primeiras linhas deste livro: tal como o protagonista se sente impressionado com uma cidade-subúrbio ferroviária ao ponto de ali se apear e inventar uma nova vida, também Rosa Montero, viajando de comboio, se sentiu inspirada a escrever-nos esta nova história, o seu 17.º romance. Nele, a autora espanhola defende que nós somos — devemos ser — os construtores da nossa própria narrativa.



SOBRE O LIVRO
A Boa Sorte
O que leva um homem a descer de um comboio antes do fim da viagem e ir esconder-se numa cidadezinha decadente? Um desejo de recomeço ou a necessidade de acabar de vez com a vida? Pablo, o protagonista em fuga, é conduzido pelo destino a Pozonegro, um antigo centro de extração de carvão que é hoje uma localidade moribunda. No entanto, há humor nesta cidade triste e maldita, porque a vida é feita de alegria. E de segredos, claro. Todos os habitantes de Pozonegro possuem o seu. Alguns são apenas ridículos. Outros, sombrios e muito perigosos. Há gente que finge ser quem não é ou que esconde a sua verdadeira motivação, num intrincado jogo de espelhos; e há também a luminosa, imperfeita e um pouco louca Raluca, que pinta quadros e cuja vida se cruza com a de Pablo. Um romance sobre o Bem e o Mal, uma radiografia dos anseios humanos: medo e serenidade, culpa e redenção, ódio e desejo. Uma história de um amor terno e febril, A Boa Sorte espelha, sobretudo, um profundo amor à vida. No fim de contas, depois de cada perda, pode haver um recomeço. Porque a sorte só é boa se assim o decidirmos.

Título: A Boa Sorte
Autor: Rosa Montero
Tradução: Helena Pitta
Páginas: 232
PVP: 16,60€

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SOBRE A AUTORA
Rosa Montero

Nasceu em Madrid em 1951. Como jornalista, colabora em exclusivo com o jornal El País, tendo obtido, em 1980, o Prémio Nacional de Jornalismo e, em 2005, o Prémio da Associação da Imprensa de Madrid, por toda a sua vida profissional. Com A Louca da Casa recebeu o Prémio Grinzane Cavour de literatura estrangeira e o Prémio Qué Leer para o melhor livro espanhol, distinção que também foi atribuída, em 2006, a História do Rei Transparente . A Ridícula Ideia de Não Voltar a Ver-te viria a ganhar o Prémio da Crítica de Madrid 2014. Recebeu, já em 2017, e pelo conjunto da sua obra, o Prémio Nacional das Letras Espanholas, galardão que o júri fundamentou com a «sua longa trajetória no romance, jornalismo e ensaio».
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