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Plataforma Criativa dedicada ao teatro e artes cénicas arranca em Freixo de Espada à Cinta
Ao longo de meio ano, a Plataforma Criativa contempla residências artísticas de novas linguagens cénicas, através do teatro, da dança, da música e das artes de rua.
A vila manuelina de Freixo de Espada à Cinta acolhe até dezembro, uma incubadora do projeto Plataforma Criativa.
Coordenado pelo encenador Moncho Rodriguez, através da associação artística e cultural Malazartes, o programa criativo experimental, dedicado ao teatro e às artes cénicas, conta com a participação de Pedro Giestas, Elsa Pinho, Simone Brault, Regiane Cunha, Narciso Fernandes, Andreya Silva, Catarina Rapazinho, entre outras atrizes e atores.
A iniciativa, vocacionada para a formação cultural e artística de todos os públicos, pretende promover a região transmontana como “um berço acolhedor de projetos artísticos e culturais, potenciadores de oportunidades e de desenvolvimento local, capazes de estimular o turismo, a economia e contribuir para uma melhor qualidade de vida”.
“Este é um projeto piloto para a formação de públicos. Queremos ensinar de forma didática através do estímulo das artes. Vamos criar, ao mesmo tempo que formamos novos públicos. E não tenho dúvidas de que vamos revolucionar, porque ao exercitar sensibilidades, vamos trabalhar as dicotomias criador/ público e ator/espetador”, afirma Moncho Rodriguez, mentor da Plataforma Criativa.
O programa arrancou esta terça-feira para os mais jovens, com o espetáculo ‘Beatriz e o Peixe Palhaço’, baseado numa obra literária com o mesmo nome e que fala de esperança e de liberdade e onde o real e o imaginário se confundem.
Já a apresentação pública da Plataforma Criativa está marcada para o dia 4 de junho, pelas 21 horas, no adro da Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta.
De seguida, Elsa Pinho dará o corpo e a voz à peça ‘Sozinha’, uma produção própria, encenada por João Guisande, e que aborda o universo feminino, através da consciência, direitos, necessidades e do papel ativo na defesa das tradições e costumes.
Ao longo de meio ano, a Plataforma Criativa contempla residências artísticas de novas linguagens cénicas, através do teatro, da dança, da música e das artes de rua.
De acordo com os promotores, o envolvimento com o Agrupamento de Escolas Guerra Junqueiro e outras associações locais permitirá “oficinas de formação para novos públicos e a coprodução de um espetáculo inédito vai possibilitar a intervenção de crianças, jovens, adultos e famílias”.
Está programada ainda, de forma continuada, um conjunto de espetáculos e celebrações artísticas para espaços públicos convencionais e alternativos, com vista a promover inovação na participação dos espetadores, cumprindo as novas regras sanitárias para utilização desses mesmos espaços públicos.
“A arte vai sair à rua e toda a gente vai poder participar. Muitos dos espetáculos programados serão apresentados e executados na rua e os ensaios também. A cultura é segura”, garante Moncho Rodriguez.
por Olímpia Mairos in Renascença | 1 de junho de 2021
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença