Todos os meses, a “Letra M” envia para os seus clientes uma caixa personalizada com duas obras infantis e ainda brindes que ajudam no desenvolvimento. O objetivo é estimular, desde cedo, o gosto pelos livros de uma maneira dinâmica e divertida. A chegada do carteiro nunca foi esperada com tanta ansiedade!

O serviço de subscrição é destinado a diferentes faixas etárias, que vão desde os bebés aos adolescentes de 15 anos. A escolha das obras é sempre uma surpresa. Os pais podem optar por um plano mensal, trimestral, semestral ou anual e os preços variam de 24,90 € a 29,90 € por mês. Assim, é possível construir uma biblioteca cheia de boas histórias, sem precisar sair de casa.

A ideia foi desenvolvida pela jornalista brasileira Maíra Streit, que vive em Portugal há dois anos. Após uma carreira consolidada como repórter de investigação, apaixonou-se pela literatura infantil e ainda este ano planeia lançar o seu primeiro livro. Porém, o interesse pelo assunto, de certa forma, já estava presente. Em 2015, foi homenageada com o título de “Jornalista Amiga da Criança” pela organização não-governamental ANDI, em reconhecimento da sua ação em defesa dos direitos infantojuvenis .

Embora a trajetória profissional tenha sido importante para o novo projeto, Streit acredita que a experiência como mãe fala mais alto. “Gosto de promover a leitura em casa porque acho fundamental dar espaço para a imaginação, a criatividade e a comunicação, além de ser um momento agradável em família. Portanto, é sobretudo feito com o coração”, analisa.

Mais do que a venda de um produto, o foco é a criação de uma rede de pessoas interessadas em conteúdos sobre educação e cultura, que será compartilhada periodicamente nas redes sociais da empresa. As informações sobre a iniciativa podem ser obtidas pelo Facebook, Instagram (@livros.letram) ou pelo e-mail livros.letram@gmail.com.

Biografia
Maíra Streit é jornalista freelancer e dedicou-se mais de dez anos a reportagens de investigação. Ao longo da carreira, recebeu diversos prémios na área, como o Prémio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo, o Prémio Direitos Humanos de Jornalismo e o Prémio Gandhi de Comunicação. Também foi finalista do Prémio Abdias Nascimento de Igualdade Racial e, por duas vezes, do Prémio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.