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Estão de volta a Guimarães os Festivais Gil Vicente

Programação decorre entre os dias 2 e 11 de junho, alternando entre os palcos do Centro Cultural Vila Flor e Centro Internacional das Artes José de Guimarães.

Fora de Campo da companhia Sillyseason abre o festival a 2 de junho_Alípio Padilha


“Dedicar maior protagonismo às novas gerações e à valorização de novas dramaturgias” é, segundo o diretor da programação, Rui Torrinha, o grande objetivo dos Festivais Gil Vicente que regressam a Guimarães, depois de um ano de interrupção devido à pandemia.

Entre os dias 2 e 11 de junho estão previstos seis espetáculos, sempre às 19h30, passando pelos palcos do Centro Cultural Vila Flor e Centro Internacional das Artes José de Guimarães. O primeiro está marcado para o dia 2 de junho, com a companhia Sillyseason a apresentar "Fora do Campo", uma peça que aborda a emancipação da mulher.

No dia seguinte, destaque para a estreia absoluta de “Cordyceps”, de Eduardo Molina, João Pedro Leal e Marco Mendonça, um espetáculo que explora a possibilidade de um fungo infetar as pessoas, tornando-as manipuláveis.

Já a 4 de junho sobe ao palco “A Fragilidade de estarmos juntos”, uma espécie de dilema sobre a democracia, de Miguel Castro Caldas, António Alvarenga e Sónia Barbosa.

Os espetáculos serão retomados no dia 09, com Lígia Soares e “Memorial”, uma peça que se passa no futuro e que lança um olhar retrospetivo para a atualidade.

A Mala Voadora faz subir ao palco, no dia 10, a peça “Off”, com a qual quer transmitir a ideia de que falar sobre o fim não é trágico e pode mesmo ser motivo para celebrar um novo começo.

"Estou aqui", peça de Tiago Lima, uma reflexão sobre o excesso de informação dos tempos modernos, numa espécie de concerto entre o aborrecimento, e a `stand-up comedy` encerra os festivais.

Para a vereadora da Cultura da Câmara de Guimarães e Presidente d’A Oficina, Adelina Pinto, “estes eventos convocam-nos para discussões que são atuais, como a questão das mulheres ou da democracia, assim como a imprevisibilidade do futuro devido a esta pandemia”.

O regresso do teatro contemporâneo a Guimarães marca o regresso à normalidade da programação cultural.

“A cultura tem o papel de convocar as pessoas para a reflexão sobre as coisas, através do trabalho com a população e com os nossos jovens. A cultura tem de ser absolutamente transformadora em convocar-nos e ajudar a compreender o mundo. Os Festivais Gil Vicente têm esse objetivo de levar-nos a uma discussão serena, sem dramatismos, à margem da confusão das redes sociais, e com a liberdade de cada pessoa construir o seu pensamento”, assinala Adelina Pinto.

A 33.ª edição dos Festivais Gil Vicente é uma organização d’A Oficina, em parceria com a Câmara Municipal de Guimarães e o Círculo de Arte e Recreio (CAR).


por Olímpia Mairos in Renascença | 20 de maio de 2021
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença

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