"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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Zonas de Baixa Pressão

As crónicas de António Guerreiro no Público reunidas em livro.


Publicadas originalmente no suplemento Ípsilon do jornal Público, as crónicas reunidas neste livro, de um modo geral, reivindicam uma condição de autonomia em relação à circunstância imediata na qual quase sempre tiveram origem: são micro-ensaios que praticam o nomadismo próprio da disposição teórica e que circulam livremente, desdenhando das fronteiras disciplinares, por territórios que constituem a nossa atualidade, tendo, regra geral, como guia conhecimentos e conceitos das chamadas ciências sociais e humanas. A ligação direta ao presente, de modo a apreender na contingência e no quotidiano aquilo que dá forma ao nosso tempo e nos permite nomear a época de que somos contemporâneos, é a marca mais saliente destes textos. No seu conjunto, eles vão descrevendo as tonalidades epocais, a partir de «sintomas» amplificados pelos media ou de manifestações de superfície. O resultado é um discurso crítico e analítico que tem como objeto privilegiado a matéria política, social e cultural com que estamos confrontados.

SOBRE O AUTOR
António Guerreiro
António Guerreiro é cronista e crítico literário do jornal Público, editor da revista Electra (Fundação EDP) e docente convidado da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Além de colaboração dispersa em revistas, catálogos e livros coletivos, é autor de dois livros: O Acento Agudo do Presente (Cotovia, 2000) e O Demónio das Imagens. Sobre Aby Warburg (Língua Morta, 2018).

Editora: Edições 70
Ano: 2021
ISBN: 9789724424651
Número de páginas: 432
Capa: Brochado

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