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"Eu Sou" marca o regresso de Fábia Rebordão aos discos
Para Fábia Rebordão, fado é a forma de cantar a vida, uma vida feita de momentos repletos de verdade. Aliás, para Fábia Rebordão, fado significa verdade – e, se estiver a cantar com verdade, estará sempre a cantar fado.
Link Digital: https://FabiaRebordaoEuSou.lnk.to/bCpv1j2HPR
“EU SOU” – o novo álbum da cantora demonstra exatamente isso; nunca Fábia Rebordão foi tão Fábia Rebordão, completa e segura da sua obra. Nunca foi tão inteira, quer a entoar palavras clássicas quer a transmitir as histórias que conta nas suas próprias canções – e nunca se expôs como agora. Este regresso aos discos é, também, o seu projeto mais ambicioso, repleto de cuidado, pormenor e verdade. A sua verdade enquanto interprete, sim, mas, acima de tudo, enquanto autora. Uma autora que, nas suas músicas e nas suas letras, carrega intrínseca uma alma ímpar. Quando essa alma surge, só pode falar verdade, a tal verdade que só se encontra no fado – e em Fábia Rebordão.
Neste seu terceiro álbum Fábia Rebordão, mostra o seu lado mais arrojado.
Produzido por Jorge Fernando, Kapa de Freitas e José Ganchinho em “EU SOU”, encontramos uma sonoridade onde a guitarra portuguesa se deixa contagiar pelos movimentos da eletrónica e onde a tradição surge revestida por uma intensa atualidade. Tozé Brito e Pedro da Silva Martins voltam a ser cantados por Fábia Rebordão juntamente com as palavras de nomes como Carolina Deslandes, Jorge Cruz, Luísa Sobral ou Agir. É, no entanto, neste disco que a artista se assume ainda mais como compositora, levando a sua arte a uma plenitude e confiança inéditas.
“Um rosto esculpido e angular. Tem muitas leituras o rosto da Fábia. Tem a linhagem Rodrigues desenhado nele e a intensidade que está para além do que se vê.
Na Fábia gosto da forma como sabe ouvir, assimilar e depois, sobre tudo, pensar. Às vezes é ainda uma menina para logo se revelar uma mulher. Por isso há uma certa inocência que a cobre e uma determinação que já é de mulher.
A Fábia é uma lutadora. E nas canções também se revela essa batalha: as canções expandem-se na voz dela. Ganham terreno próprio, um terreno fértil que soma ao vivo quando a sua voz se alarga e estremece a plateia.
A Fábia é um diamante em bruto, delapidado nuns tons, selvagem quando não tem rede.
Esta mulher/menina tem tropicalismo na voz, tem fado na alma e até África no coração. Percebem o que isto quer dizer? Tem o melhor de muitos mundos num mundo que é só dela. Estes dois discos merecem a volta ao mundo da Fábia.” Inês Menezes
“The music on “Eu Sou” takes you on so many emotional journeys. It captures the heart and soul of old-world fado with a captivating glance into the future of this intimate artform. TIM RIES (saxofonista dos Rolling Stones)
“Hoje ninguém canta Fado sem pensar na Amália”: quem diz isso é Fábia Rebordão e ela tem razão, é verdade sobretudo quando se tem a voz que ela tem e essa afinidade com a Divina. Fábia cresceu na escola de Jorge Fernando e juntos apresentam agora este álbum duplo que sublima o Fado e transporta-o para o futuro; depois deste álbum, à semelhança dos de Ana Moura, Cristina Branco, Mariza, Carminho, o Fado torna-se não só um património mundial, mas uma forma de comunicação extraordinariamente moderna.”. RICCARDO JANNELLO (Jornalista)