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Juntos vamos fazer renascer a memória do Monte Cara
Foi o primeiro espaço cultural africano em Portugal, um ponto de encontro, um clube nocturno e uma editora de discos.
Em 1976, Bana inaugura em Lisboa, na Rua do Sol ao Rato, o primeiro espaço dedicado à cultura de Cabo Verde, a que deu o nome de um nome monumento natural da ilha de São Vicente: Monte Cara
Monte Cara tornou-se no primeiro espaço cultural africano em Portugal: um ponto de encontro, um clube nocturno; uma escola e laboratório musical, onde cantores e instrumentistas tinham a oportunidade de aperfeiçoar o seu talento; uma editora responsável pelo lançamento de alguns dos melhores discos da música de Cabo Verde.
Foi um espaço de reencontro para os músicos que chegavam a Lisboa com o desejo de apresentarem o melhor das sonoridades e tradições das suas ilhas, assumindo um papel indelével na popularização da cultura dos países africanos de língua oficial portuguesa. Acolheu, ainda jovens, vários músicos e cantores das ilhas - nomes hoje consagrados como Armando Tito, Celina Pereira, Cesária Évora, Fantcha, Paulino Vieira, Tito Paris, Toy Vieira, entre muitos outros
Leonel Almeida na voz, Zé António na guitarra, Toy Paris na bateria e Manuel Paris no baixo fazem agora renascer a mítica banda Monte Cara - que tanto prazer deu a quem dançava e a escutava nessas noites dos anos 70 e 80.
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O objectivo é a gravação de um EP de novas versões de sete temas emblemáticos, com produção musical de Tito Paris e que conta ainda com a participação especial de Toy Vieira nos teclados.
Para a concretização deste projecto, o primeiro de uma série que pretende documentar e reviver a memória do Monte Cara, é lançada agora uma campanha de crowdfunding.
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