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Proteger o que de bom e virtuoso o passado nos deu, ou os méritos do conservadorismo

Roger Scruton, pensador inglês desaparecido em janeiro do ano passado, construiu a sua reputação na reflexão e divulgação do pensamento conservador, defendendo-o em detrimento de outras ideologias políticas.


No livro Como Ser Um Conservador, o filósofo afirma que o conservadorismo é a única resposta às realidades emergentes e que devemos empenhar-nos em proteger as coisas virtuosas que herdámos coletivamente. Este ensaio, que nos convida ao diálogo e à tolerância, é uma edição Guerra e Paz Editores, disponível, na rede livreira nacional e no site da editora.

Os bens comuns, como a paz, a liberdade, a lei, a civilidade, o espírito público e a segurança da propriedade e da vida em família, estão sob ameaça. Segundo deixou escrito Roger Scruton, filósofo britânico, no ensaio Como Ser Um Conservador, só o conservadorismo poderá combater o reaccionarismo e defender o virtuosismo, a cultura e a natureza. O autor afirma que «o trabalho da destruição é rápido, fácil e entusiasmante; o trabalho da criação, lento, laborioso e monótono. É uma das lições do século xx. É também uma razão pela qual os conservadores sofrem de tamanha desvantagem junto da opinião pública. A sua posição é verdadeira, mas enfadonha; a dos seus opositores, excitante, mas falsa.»

Ao conjugar de forma exemplar um raciocínio profundo com um texto sofisticado e preciso, este é um livro para todos aqueles que procuram manter-se informados sobre o mundo e as transformações que afetam diretamente o nosso futuro e a nossa qualidade de vida.

No livro, podemos ainda encontrar comparações que irão enriquecer o debate político entre o conservadorismo e outras correntes políticas, como o nacionalismo, o socialismo, o liberalismo e o multiculturalismo.

Desde o seu lançamento em Inglaterra, em 2014, Como Ser Um Conservador gerou inúmeras reações e críticas positivas: A revista The Spectator considerou que «Roger Scruton é uma raridade: um filósofo de primeira linha que tem efetivamente uma filosofia […] uma das poucas vozes intelectualmente autorizadas do conservadorismo britânico moderno.»

Para a revista The Oldie, este é «Um pequeno livro persuasivo e pungente» e para o jornal Daily Telegraph «Scruton traz audácia e sagacidade para a questão do que deve ser o conservadorismo.»

Como Ser Um Conservador chega à rede livreira nacional, numa edição Guerra e Paz, com tradução de Maria João Madeira. Este é o quinto livro de Roger Scruton que a Guerra e Paz, Editores publica, sucedendo a: O Ocidente e o Resto, Guia de Filosofia para Pessoas Inteligentes, Beleza e Breve História da Filosofia Moderna.

Como Ser Um Conservador
Roger Scruton
Não-Ficção / Filosofia
248 páginas · 15x23 · 15€
Guerra e Paz, Editores
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