"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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"Devastação" de Eduardo Pitta

Depois de Persona, publicado em 2019, eis o segundo livro de contos que a Dom Quixote publica de Eduardo Pitta.


Espécie de breviário fantasmático, Devastação confronta-nos com vidas destroçadas pelo preconceito, por sobressaltos políticos, fantasmas do passado, a crise económica e os danos colaterais da pandemia.

O que aconteceu no baile de finalistas onde Ema debutaria? João Pedro fez tudo para não passar o Natal na companhia do pai. Ofélia não hesitou em denunciar o neto à polícia. Gilberta nunca mais foi a mesma desde que a impediram de celebrar o vigésimo quinto aniversário. Inês descobriu nas dunas do Guincho que era verdade o que ouvira dizer acerca dos dedos grossos dos homens. De que modo a mulher de Zé Maria destruiu a auto-estima do marido?

Afinal, o que une os protagonistas destes contos?

Poeta, escritor, ensaísta e crítico, Eduardo Pitta nasceu em 1949. Desde 1974 publicou dez livros de poesia, um romance, duas colectâneas de contos, quatro volumes de ensaio e crítica, duas recolhas de crónicas, dois diários de viagem e o livro de memórias Um Rapaz a Arder (2013). O ensaio Fractura (2003), sobre homossexualidade na literatura portuguesa contemporânea, é considerado por Mark Sabine «the first history of Portuguese literary homosexuality». Em 2008 adaptou para crianças O Crime do Padre Amaro de Eça de Queiroz. Editou a poesia completa de António Botto. Poemas seus encontram-se traduzidos em inglês, castelhano, italiano, francês e hebraico.

Tem poemas, contos e ensaios dispersos por revistas literárias de Portugal, Reino Unido, Brasil, Colômbia, Espanha, França e Estados Unidos. Participou em congressos, seminários e festivais de poesia em Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia e Colômbia.

Mantém desde 2005 o blogue Da Literatura.


Editora: Dom Quixote

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