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Município de Loulé assinala mês da prevenção dos maus-tratos na infância
É de uma forma simbólica, com a colocação de três laços azuis na fachada do edifício dos Paços do Concelho e das instalações da CPCP – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Loulé, que a Câmara Municipal de Loulé se associa às ações do Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, mas também com algumas iniciativas no terreno.
Durante o mês de abril, pretende-se alertar para esta problemática para a qual a sociedade tem criado, ao longo dos anos, mecanismos de combate, nomeadamente através do papel das CPCJ. Ao mesmo tempo, é fundamental o envolvimento de todos os cidadãos nesta luta.
A Autarquia e a CPCJ lançaram igualmente o desafio aos parceiros, nomeadamente escolas, juntas de freguesia, IPSS, entre outros, para a construção de laços azuis, num sinal que pretende chamar a atenção da sociedade para a importância de promover o bem-estar das crianças, tanto no seio familiar, como noutro contexto.
Por outro lado, o edifício principal da Câmara de Loulé e o Monumento ao Engº Duarte Pacheco permanecerão iluminados durante a noite com uma luz azul, a cor que simboliza a luta contra os maus-tratos a crianças.
“Os maus-tratos, sejam físicos, psicológicos ou sociais, são como grandes problemas para o desenvolvimento das crianças, com consequências graves ao longo da sua vida. É um dever dos agentes públicos e privados, mas, acima de tudo, de cada cidadão, contribuir para a prevenção destas situações que, infelizmente, em muitos casos têm um desfecho trágico. Enquanto autarca neste território, cabe-me realçar o papel que a CPCJ de Loulé tem tido no acompanhamento protetivo de situações e no apoio aos menores de idade, crianças e jovens, que se encontram em risco e perigo”, sublinha Vítor Aleixo, presidente da Câmara Municipal de Loulé.
O “Movimento do Laço Azul” teve origem em 1989, quando uma avó norte-americana, no estado da Virginia, - Bonnie W. Finney -, depois de saber que os seus netos tinham sido vítimas de maus-tratos por parte dos pais, amarrou um laço azul à antena do seu carro, num gesto de alerta para o combate aos maus-tratos na infância. As crianças apresentavam nódoas negras pelo corpo e o neto acabou mesmo por ser assassinado pelos progenitores.
O movimento espalhou-se a nível mundial e foi decisivo no despertar das consciências da população, em relação aos maus-tratos contra as crianças e para a importância da prevenção, promoção e proteção dos seus direitos, como forma de apoiar as famílias e fortalecer as comunidades, nos esforços necessários para prevenir o abuso e a negligência infantil.