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Gato Morto de Elísio Donas (Ornatos Violeta) lança novo single "Valsa a Dois Tempos"
O Gato Morto lança "Valsa a Dois Tempos", o segundo single do disco de estreia "Fazer das Mágoas Coração", que tem edição prevista para setembro deste ano pela Rastilho Records.
"Valsa a Dois Tempos" sucede a “Bílis”, a canção que marcou o regressode Elísio Donas, o teclista dos Ornatos Violeta, à composição de originais. Fernando Guerreiro, autor da letra, diz que "Valsa a Dois Tempos fala-nos sobre os vários ritmos e frequências que o amor tem. Quantas vezes o sentimento é recíproco, mas os corações pulsam a velocidades incompatíveis. No entanto, tal como na música, os contratempos fazem do fraco forte e criam dinâmicas que fazem crescer e avançar por caminhos que de outra forma seria impossível trilhar".
Gato Morto é o projecto pessoal de Elísio Donas, que junta o seu piano, teclados, melódica e samples, às guitarras eléctricas e acústica de Ramon, aos baixo eléctrico e contrabaixo de Luís Henrique e à bateria de Paulo Franco.Sem pressas ou pressões externas, o Gato Morto afirma-se como um colectivo artístico mas também como uma forma de estar na vida, que tem no Porto o seu ponto de encontro para os músicos oriundos, além da Invicta, de Lisboa e Faro.
As gravações de “Fazer das Mágoas Coração” têm decorrido no estúdio Namouche, em Lisboa, e deverão estar concluídas em breve. A produção musical e executiva tem a assinatura de Elísio Donas, que conta com um leque notável de convidados, a revelar no lançamento de "Fazer das Mágoas Coração".
O Gato Morto por Elísio Donas
O Gato Morto é uma personagem concreta mas desfocada, uma entidade com sentimentos mas sem corpo, solitária, que errou, muito, ao longo de quase toda a sua vida adulta, não por maldade intrínseca mas quase sempre pelas suas opções desastrosas, leviandade, inocência ou ignorância, acabando por perder as suas 7 vidas, chegando fatalmente ao seu fim pessoal, social e moral, quer na sua relação com o mundo do qual fez em tempos parte, quer no respeito e interesse do mundo inteiro por si. Na sua subsequente e longa procura por uma segunda, mesmo que ténue, hipótese, mesmo que sem fé em si próprio e naquilo em que entretanto se tornou e se perdeu, nesta procura por um novo e diferente percurso, surge inesperadamente uma nova personagem, até então desconhecida, que conquista sem aviso ou notificação o lugar de maior destaque, determinante na sua procura espiritual. Uma entidade que se revela única e superior e a mais importante na sua transformação pessoal. Encontra-o, partilha da sua história e determinação, e concede-lhe outras 7 vidas, um recomeço da sua luta pelo crescimento e evolução pessoal. 7 novas vidas das quais o Gato Morto, entretanto, já gastou duas ou três, num novo caminho que não traz em si a perfeição. Mas este novo Gato Morto está hoje bem vivo, talvez como nunca antes. E não renega, nunca, o seu nome e o seu passado, para que nunca cometa o erro fatal de um dia se esquecer.
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