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Construção de Mural de Arte Urbana // Mural 18
Montijo irá receber a artista Tamara Alves que irá pintar um mural de arte urbana na fachada do prédio localizado na Rua Jorge de Sena, 227 - Bairro do Esteval – Montijo.
O Mural 18 iniciou a sua programação em janeiro de 2021. Através deste projeto, os 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) irão desenvolver um conjunto de eventos em múltiplas áreas artísticas (música, teatro, dança, artes de rua, etc.), prioritariamente ao ar livre, e em espaços que valorizam o património cultural e paisagístico do nosso território, contemplando, sempre que possível, ações de itinerância.
A programação cultural Mural 18 conta com a comparticipação financeira do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, no valor de 1,5 milhões de Euros, e une agentes culturais, municípios e cidadãos, em defesa da comunidade artística e do nosso património cultural, imaterial e material.
Foram nomeados artistas por cada munícipio e realizado um sorteio para designar qual o(a) artista que irá em cada concelho pintar murais originais nos 18 municípios da área metropolitana de Lisboa, no âmbito da iniciativa cultural em rede, Mural 18.
Montijo irá receber a artista Tamara Alves que irá pintar um mural de arte urbana na fachada do prédio localizado na Rua Jorge de Sena, 227 - Bairro do Esteval – Montijo.
A evolução dos trabalhos, que terão início a partir do dia 21 de abril, e que se prologarão pelo mês de maio, poderá ser acompanhada ao vivo e também na plataforma Mural 18.
Tamara Alves é uma artista visual e ilustradora portuguesa, atualmente radicada em Lisboa. É licenciada em Artes (ESAD-IPL) e mestre em Práticas Artísticas Contemporâneas (FBAUP) tendo como tema de investigação “Activismo Público em Contexto Urbano”. Sempre se interessou por um tipo de trabalho inserido no mundo, fascinado pela estética das ruas e pelo contexto urbano, de forma a apresentar as suas obras na rua ou nos espaços públicos.
Tamara Alves tem vindo a tecer uma narrativa que celebra de forma crua e poética a vitalidade primitiva das fortes sensações, do devir animal, da paixão bruta, em oposição à deliberação racional. Partindo da ideia de que os nossos instintos são o que nos define, a artista invoca um universo de figuras humanas (femininas) e animais em interação com a paisagem natural e objetos imbuídos de uma forte carga simbólica que nos convida a abraçar sentimentos como um selvagem e indomado força motriz. Um universo onde o amor, sempre amor (que é ferida, dor, lágrimas, mas não menos prazer, alegria, êxtase), pode ser fruto de um impacto, de um acidente, crescendo dentro de nós como uma flor silvestre.
Com esta iniciativa, pretende-se, não só, apoiar financeiramente os artistas envolvidos no projeto, mas também, fomentar o interesse pela arte urbana contemporânea em toda a área metropolitana de Lisboa, e criar focos de interesse nos espaços públicos intervencionados.
No final de maio, será construído um roteiro de arte urbana na área metropolitana de Lisboa, com a totalidade das intervenções.
As obras servirão para responder ao repto lançado pela Área Metropolitana de Lisboa, relativamente à existência de traços comuns que caracterizem a identidade, a cultura e a vivência neste vasto território.
Espelharão, por isso, uma visão pessoal e artística relacionada com o património cultural e natural, a arte, a cultura, e as respetivas vivências e apropriações, e não poderão conter referências xenófobas, sexistas, obscenas ou violentas.
Através do Mural 18, que resultou de uma candidatura apresentada pela Área Metropolitana de Lisboa, e pelos seus 18 municípios, no âmbito do Programa Operacional Regional de Lisboa 2020, está a ser desenvolvida uma vasta programação cultural, que une agentes culturais, municípios e cidadãos, em defesa da comunidade artística e do nosso património cultural, imaterial e material.
Saiba mais em www.mural18.pt