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Idanha-a-Nova aproveita pausa para reabilitar percursos pedestres
Há três percursos a serem cuidados: a rota dos Abutres, a das Minas e a do Erges em Termas de Monfortinho. O objetivo é valorizar trilhos que mostram o melhor da natureza, património, cultura e história do concelho.
A autarquia de Idanha-a-Nova anunciou estar em processo de reabilitação da rede municipal de percursos pedestres e temáticos, para valorizar trilhos que dão a conhecer o património natural e histórico-cultural do concelho.
Segundo comunicado, as “obras de conservação e reabilitação estão a decorrer”, em primeira fase, em várias rotas: Rota dos Abutres (PR1) em Salvaterra do Extremo, Rota das Minas (PR4) em Segura e Rota do Erges (PR6) em Termas de Monfortinho; três percursos certificados pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal.
A primeira, a Rota dos Abutres, é considerada um "deslumbrante percurso pedestre circular de pequena rota, à beira da fronteira com Espanha”. Tem 10,5Km, nível de dificuldade baixo/médio e locais de observação privilegiados sobre o rio Erges e sobre o habitat de grifos e abutres.
Este percurso, adiantam, está em fase de adesão à plataforma Responsible Trails (Trilhos Responsáveis), que “visa estimular as boas práticas de gestão e comunicação nos percursos pedestres do Centro de Portugal”.
Já a Rota das Minas é um percurso pedestre circular de 10Km (nível de dificuldade baixo), em Segura, um dos destinos geomineiros mais importantes de todo o território do Geopark Naturtejo. Aqui, pode-se visitar “um valioso património mineiro e geológico”, revisitar “infinitas histórias sobre ouro e riquezas”, Segura é um dos destinos geomineiros mais importantes de todo o território do Geopark Naturtejo da UNESCO.
Quanto à Rota do Erges é um percurso pedestre circular de 5Km em Termas de Monfortinho (nível de dificuldade Baixo). Com partida e chegada perto das célebres termas, cruza “magníficos trilhos e as paisagens raianas” rumo ao rio Eges.
Os equipamentos instalados no “âmbito das melhorias a realizar”, adianta a autarquia, são “feitos de materiais ecológicos e reciclados”, sob o mote da “sustentabilidade ambiental”.
A reabilitação dos percursos, assinala a autarquia em comunicado, é co-financiada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através do Programa Interreg V-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020.
por Fugas in Público | 29 de janeiro de 2021
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público