Sim, a Porta-Jazz faz 11 anos e em 2020 o Carimbo editou 11 discos. É apenas uma coincidência mas que serve bem como mote deste texto que aqui se vai alinhavando.

Falar destas edições não é nada que nestas missivas semanais já não tenha acontecido.É um tópico recorrente, até porque cada edição é o culminar de um processo de criação. Um processo pleno de variáveis e que exigem de cada músico, que edita, uma entrega muito grande. Uma entrega que envolve esforço intelectual, emocional, físico e material. É um processo que pode durar meses, nuns casos, ou alguns dias apenas, noutros. E no fim, o resultado é sempre a “menina dos olhos”de cada artista.

Também são consequentemente, a “menina dos olhos” da Porta-Jazz. E por tudo o que o resultado deste esforço significa para o desenvolvimento cultural da cidade, enriquecimento do espólio jazzístico da cidade, do país e do mundo, terão de ser forçosamente também, a “menina dos vossos olhos” ou dos ouvidos, neste caso.

Por isso é importante falar, divulgar e acarinhar estes artistas do som. É importante voltar a chamar a atenção para o trabalho de design de cada capa. Edições limitadas e numeradas com o criativo e original cunho da designer Maria Mónica. Colocar estes trabalhos nos ouvidos do mundo e proporcionar uma longa vida a estes sons.

E é compensador quando os discos do carimbo recebem críticas por especialistas na arte de fazer a crítica ou quando são mencionados e escolhidos para listas de melhores do ano em publicações da especialidade.

E desta forma fazemos mais uma chamada de atenção para estes trabalhos, os 11 de 2020 e os restantes 57 do catálogo que podem ser consultados, partilhados e adquiridos aqui

Não deixem como é habitual de espreitar as fotos do último evento antes do novo confinamento, os Blind Dates de dia 12 de janeiro com Ap e Eurico Costa.

Protejam-se mais do que nunca e apoiem a música e os músicos, mais do que nunca.