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Do Funaná e Gumbé às (caseiras) pistas de dança
O artista luso-angolano Pedro Coquenão (Batida), traz-nos a tradição cabo-verdiana até Lisboa, numa remistura da faixa “Nôs Tabanka” de Bandé-Gamboa, que une o digital e tropical num cocktail explosivo idealmente servido nas pistas de dança.
Não é por acaso que o “som de Lisboa” é atualmente uma sonoridade tão apreciada mundialmente e nos leva numa viagem além fronteiras até ao continente Africano sem precisarmos de sair da capital, ou mesmo da nossa sala. Essa sonoridade, tão bem representada por tantos artistas, não deixa de todo Batida de lado, sendo um dos principais produtores a mostrar-nos o que de melhor há nesta mistura de ritmos com a música eletrónica. No dia 9 de dezembro, Batida partilha com o público a remistura de “Nôs Tabanka” da banda Bandé-Gamboa, nesta fusão que tão bem domina.
Bandé-Gamboa traz-nos as pérolas preciosas da cultura musical de Guiné-Bissau e Cabo Verde, na reinterpretação de faixas nunca antes ouvidas. Este projeto é explicitamente dedicado à memória de Amílcar Cabral, a força intelectual e de estratégia por trás da independência dos dois países, cujo sonho era a união eterna de ambos. A banda foi criada por Francisco “Fininho” Sousa, melómano, DJ e produtor executivo com o objetivo de trazer à luz do dia composições musicais que, independentemente do seu potencial, nunca tiveram sucesso ou que nunca foram lançadas. A banda é composta apenas por músicos cabo-verdianos e guineenses, misturando as gerações mais antigas com as mais jovens que nos mostram as suas raízes mais profundas desde o Funaná de Cabo Verde até à visão modernizada dos ritmos tradicionais guineenses do Gumbé. O álbum “Horizonte - Revamping Rare Gems From Guiné-Bissau and Cabo Verde” junta o conhecimento da pesquisa de uma década na música de ambos os países, reinterpretada por músicos mundialmente reconhecidos, recheado de talento e criatividade.
É já este mês que a remistura de Batida da faixa “Nôs Tabanka” da banda Bandé-Gamboa nos desperta mais um pouco da saudade das pistas de dança, num preparado de tropicalidade eletrónica que estará disponível a ser servida nas plataformas habituais a partir do dia 9 de dezembro.
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