"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Publicações

Blake e Mortimer :: O Grito do Moloch

A conhecida série de BD franco-belga Blake e Mortimer foi lançada em 1946 e constitui, ainda hoje, um verdadeiro fenómeno editorial estando traduzida em 17 línguas.


Símbolo mítico da banda desenhada de qualidade para o grande público, a série Blake e Mortimer alcançou ao longo dos anos um incontestado estatuto de bestseller.

Le Cri du Moloch, álbum nº 27 da série original, é lançado hoje em França, sendo a sua edição portuguesa, editada pela ASA com o título O Grito do Moloch, uma das poucas em todo o mundo que sairá em simultâneo com aquela.

A versão portuguesa terá duas edições distintas (cada uma com capa e ISBN próprios), sendo uma destinada ao mercado em geral e outra destinada à venda exclusiva na FNAC.

Sinopse O Grito do Moloch
Em A Onda Septimus, a ameaça de um engenho extraterrestre, batizado Orfeu, foi ultrapassada graças ao sacrifício de Olrik. Desde então, o “coronel” vive em reclusão num asilo psiquiátrico. Ao tentar chamar à razão o seu velho adversário, Philip Mortimer utiliza a célebre expressão do xeque Abdel Razek (“Por Hórus, para!”) e descobre que existe um outro Orfeu. A bordo de um cargueiro transformado em laboratório secreto, Mortimer encontra o estranho piloto desta máquina vinda de outro mundo: um alienígena com forma humana, sombrio e hierático, a que os cientistas deram o nome de “Moloch”, a divindade bíblica. Mas as reações deste Moloch, bem como os hieróglifos que deixa por onde passa e que constituem outras tantas mensagens indecifráveis, fazem temer o pior. Mais uma vez a capital britânica está em perigo. A menos que Olrik se disponha novamente a fazer de herói…

Com este álbum, que bem poderia intitular-se A Onda Septimus 2, Jean Dufaux conjuga ficção científica, aventura e loucura num belíssimo tributo à obra de Jacobs, secundado pelo traço sugestivo e preciso do trabalho a quatro mãos de Christian Cailleaux e Étienne Schréder, que retratam uma Londres eterna, digna d’A Marca Amarela.

Sobre os autores:

JEAN DUFAUX
Frequentou o Instituto de Artes de Difusão de Paris e mais tarde tirou um curso de Psicanálise da Arte, onde aprendeu diferentes procedimentos cinematográficos que viriam a influenciar os seus argumentos de Banda Desenhada.

Iniciou a sua carreira profissional como jornalista da Cine-presse, revista destinada aos profissionais de cinema. Antes de se consagrar definitivamente à BD escreveu novelas e peças de teatro para crianças.

Os seus primeiros trabalhos de BD foram publicados na revista Tintin e em 1983 escreve, em parceria com Vernal, a série Brelan de Dames, desenhada por Renaud. Em 1985 escreve as aventuras de Melly Brown, desenhadas por Musquera, e em 1986 começa a colaborar com a Dargaud, publicando La Toile et la Dague e, sobretudo, Beautifica Blues, desenhada por Griffo. 1987 é um ano de ouro para Dufaux, que cria Jessica Blandy, desenhada por Renaud, a primeira personagem a quem confere um forte perfil psicológico que viria a ser característica dos seus trabalhos.

Considerado como um dos argumentistas mais originais dos anos 80 e 90, as suas obras, baseadas muitas vezes na literatura e no cinema, sucedem-se a um ritmo eletrizante e em todos os géneros, desde o policial ao histórico, do fantástico ao western.

CHRISTIAN CAILLEAUX
Nasceu em 1967, em La Garenne-Colombes, nos arredores de Paris, e licenciou-se em Filosofia, tendo depois frequentado a École Nationale d’Art de Cergy. Ilustrador (imprensa infantil, revistas de viagens e generalistas) e publicitário – para além de péssimo trompetista, como o seu herói de Les Imposteurs –, viajou muito por África, onde animou inúmeros ateliês de desenho numa quinzena de países desse continente. Esta sua experiência servirá de tema de fundo à sua primeira publicação profissional na área da banda desenhada, há cerca de dez anos: as aventuras de Arthur Blanc-Nègre, dois álbuns com argumento de Sallé, hoje em dia esgotados.

Assina depois a solo o argumento e os desenhos da maior parte das suas obras seguintes. Após duas viagens à Índia, em 2005 e 2006, as suas experiências neste novo continente são relatadas em Tchaï Masala, publicado em 2007. Ainda sobre viagens e locais remotos, publicou em 2008, em colaboração com o escritor Bernard Giraudeau, um novo álbum intitulado R97 – Les Hommes à la Terre.

ÉTIENNE SCHRÉDER
Nasceu em Bruxelas, em 1950. Fez os seus estudos na área do Direito e da Criminologia, tendo depois trabalhado em dois estabelecimentos prisionais.

Após ter publicado alguns trabalhos na revista À Suivre, Schréder decide mudar de atividade profissional, dedicando-se por completo ao desenho e à BD. Participa então na elaboração gráfica do filme Taxandria e publica diversos álbuns em diferentes editoras, entre os quais O Segredo De Coimbra. Trabalha com vários argumentistas, como François Schuiten, Ted Benoit ou Alain Goffin. Já tinha trabalhado na série Blake e Mortimer, nomeadamente no tomo 2 de A Maldição dos Trinta Denários e em A Onda Septimus

Título: B&M 27 – O GRITO DO MOLOCH
Nº págs: 56
ISBN: 978-989-23-4957-2
PVP C/ IVA 15,90€ 
LeYa | ASA BD 

Agenda
Ver mais eventos

Passatempos

Passatempo

Ganhe convites para a antestreia do filme "Memória"

Em parceria com a Films4You, oferecemos convites duplos para a antestreia do drama emocional protagonizado por Jessica Chastain, "MEMÓRIA", sobre uma assistente social cuja vida muda completamente após um reencontro inesperado com um antigo colega do secundário, revelando segredos do passado e novos caminhos para o futuro.

Visitas
93,739,972